terça-feira, 3 de julho de 2012

Anseio...

Anseio pelo momento em que vou descobrir um novo amor. 
Não por um homem, por que esse amor já o descobri há alguns anos e sinto-me completa e preenchida no que a ele diz respeito, tendo a certeza de que essa etapa terminou e que agora uma das minhas missões é fazê-lo feliz e aproveitar cada minuto a seu lado. 
Mas por outro ser. Também ele humano, mas bastante mais pequeno, inocente e indefeso. Um ser que sairá de dentro do meu corpo, que foi feito por mim (nós), que tem os meus genes e vai ter o meu nome. Que é fruto do meu (nosso) amor e pelo qual vou ser responsável durante uma boa parte da sua vida.
O que irei sentir quando lhe tocar a primeira vez? Como irá palpitar o meu coração quando o ouvir respirar, quando o encontrar a olhar para mim ou a sorrir-me?
Como é o amor de mãe? É parecido ao amor que sentimos pelo nosso marido? Ou pelos nossos pais? Ou é, ainda, uma outra espécie, totalmente diferente, de amor?
Sinto que a minha outra missão neste mundo é gerar uma vida. Ou duas ou três. Sei que tenho muito amor para dar (e receber) e ando cheia de pressa em distribuir todo esse amor. Aliás, mal consigo contê-lo cá dentro, tal é a vontade que esse amor tem em sair.
Anseio por me sentir "culpada" por colocar outra pessoa no mundo e pelos deveres que isso me trará. E não tenho qualquer receio.
Eu que tenho medo de abelhas, de cães grandes, do mar agitado e de muitas outras coisas... não tenho medo de conceber duas ou três vidas. Não sinto qualquer receio ou insegurança. Talvez por que saiba que, apesar de ser impossível ser uma mãe 100% perfeita e estar 100% presente, vou ter muito amor para dar e que, pelo menos este, nunca lhes faltará.
E por isso anseio... muito...


Di

1 comentário:

  1. Não há amor que se compare ao amor entre mãe/pai e filho é algo que se compara apenas a uma onda gigante que nos atropela.
    O tempo vai ser teu amigo:) o anseio em breve se transformará em algo mais!! beijinhos

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