quarta-feira, 27 de março de 2013

O meu filho (ainda não) revolucionou a minha vida!

Agora que o trabalho acalmou um pouco e se avizinham 4 diazinhos de descanso - um paraíso, portanto,  para qualquer grávida que se levanta às 7h45 e chega a casa às 19h00 - resolvi vir relatar-vos algumas especificidades das minhas últimas semanas. Ora:
- Só me apetece dormir. De manhã mal consigo acordar e à noite só me quero deitar. Deus sabe como passo o resto do dia...
- Chego exausta ao trabalho, depois de subir 4 lances de escadas. E posso dar-me por satisfeita se não tiver quebras de tensão pelo meio.
- Tenho a maior parte do nosso dinheiro investido em roupa de bebé e outros acessórios...
- Quase todos os dias entro em lojas de bebés. O grave não é este facto em si. Mas se vos disser que são sempre as mesmas e que a colecção não mudou...
- Estou viciada numa colectânea de livros de Banda Desenhada - a Baby Blues - que relata a vida de um casal após o nascimento da primeira filha (são 28 livros, visto que a família vai crescendo e já vão em 3 filhos). As histórias são hilariantes mas, ao mesmo tempo, um tanto ou quanto "assustadoras"!
- Ando, igualmente, viciada em pedir amostras de toalhitas, fraldas e cremes de bebé pela internet. Podia dar-me para pior, é certo.
- Comprámos uma carrinha. Pois...
- Aumentei apenas 400g - o que, para qualquer pessoa seria uma maravilha - e ando preocupadíssima porque, supostamente, deveria ter mais 2kg.
- A minha barriga está bastante volumosa e já só consigo meter-me em trapos de grávida, ou pré-mamã, ou o que lhe quiserem chamar.
- Tenho a restante parte do nosso dinheiro investido em roupa de grávida.

Bem, pelo que podem ver o nosso filho ainda não revolucionou a nossa vida, não é?


Um cheirinho do Volume 1 dos Baby Blues
Di

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da Mulher

Hoje é o Dia Internacional da Mulher!
Confesso que não dou grande importância a este dia, nem sou grande fã de celebrar uma coisa que, por si só, não é grande feito.
Se virmos bem, na maior parte do Planeta Terra, nascer mulher não é feito nenhum. Feito, sim, é ter nascido mulher no meio de um mundo que foi concebido para os homens, num mundo que lhes é hostil e, mesmo assim, ter vingado. E, nesse mundo, a mulher ter ganho o direito a ser olhada como igual, e não como um ser inferior, mais fraco e frágil. 
Defendo, portanto, um Dia Internacional da Mulher-que-vingou-num-mundo-que-lhe-era-hostil. Isto sim era um facto marcante, uma data que mereceria  ser celebrada mundialmente, por todos os Homens.
Mas não. O que hoje  se celebra é, apenas e só, o Dia Internacional da Mulher. Sem mais. De qualquer mulher. Mesmo daquelas que, como eu, nada fizeram para o merecer. O que fiz de meritório que merece ser celebrado hoje? Nada! Já nasci com todos os direitos e mais alguns. E, durante toda a minha vida, apenas os aproveitei devidamente... Não lutei mais por ser mulher. E se o fiz foi, provavelmente, porque os homens, meus "rivais", eram consideravelmente (por ex. profissionalmente) melhores que eu...
Por tudo isto, na minha humilde opinião, este é o Dia Internacional da Mulher-mesmo-daquelas-que-aproveitaram-os-seus-direitos. E, como tal, não me apetece celebrar este dia!


Di

sexta-feira, 1 de março de 2013

Um rapaz?

Pelo menos o médico arriscou que sim. E justificou, apontando para uma elevação algures no meio do corpinho minúsculo. E, por acaso, a mim também me pareceu...
Mas nada como esperar mais umas semanitas, não acham?
De resto, está tudo óptimo com o (presumível) rapagão. Medidas correctas, óptimo batimento, órgãos principais formados, coluna vertebral, osso nasal presente e valores da translucência da nuca dentro do normal.
Há melhor forma de deixar um pai e uma mãe completamente babados? Não, pois não?
Acreditem, se não foi o melhor dia da minha vida, se não foi a melhor sensação que alguma vez senti... então andou lá perto! Como é que 6,5 cm de gente me podem deixar tão, mas tão feliz?!?


Di