quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Esta espera... mata-me!

Entre muitos outros defeitos que com toda a certeza terei, a falta (ausência total) de paciência é, talvez, o mais notório e o que todos me apontam.
E é verdade, sim senhor. Tenho muito pouca calma e nenhuma paciência e o que mais me custa é esperar, seja pelo que for.
Esperar por algo que é pouco natural que venha ou aconteça, é suportável. O que não consigo, de todo, aguentar é esperar por algo que provavelmente virá ou acontecerá. Se existir uma data marcada ou uma determinada ocorrência mais ou menos prevista, então torna-se praticamente impossível fazer-me aguardar por esse momento. O dito popular "quem espera, desespera" poderia, perfeitamente, ter sido inventado pela minha pessoa, já que se encaixa, na perfeição, na minha normal postura, quando me encontro na pele de alguém que aguarda por algo.
Quando digo que me é praticamente impossível aguentar uma espera, não estou a exagerar: fico agitada, ansiosa e obcecada. Passo os dias a falar sobre o que irá acontecer no dito cujo momento, as minhas expectativas, os meus receios, etc etc. 
E o pior é que não consigo evitar exteriorizar estes sinais. Sim, para qualquer pessoa que lide diariamente comigo, e quando essa fase se inicia, adivinha-se um difícil período...

Bem, hoje optei por um esquema diferente: exteriorizar por escrito a "angústia da espera". Resultou? Ou já estão saturados? Quanto a mim, tenho a dizer-vos que me acalmou um pouco o espírito... Um pouco, só! Tenho ainda um grande caminho (de espera) pela frente. E esta espera... mata-me!



Di

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Após 4 anos e sete meses...

... vou ver-te partir! Sim, foram, de facto, muitos anos na tua companhia.
Na maioria das vezes... demo-nos bem. E tínhamos, até, uma certa cumplicidade.
Quando precisava, lá estavas à minha espera, sempre cumprindo com as tuas obrigações e sem nunca me falhar...
... até há um mês!
E foi uma falha te tal modo grave, a qual me provocou uma tristeza tão grande... que tive mesmo de tomar a decisão de me descartar de ti.
Tenho muita pena. A sério que tenho. 
Vivemos momentos tão agradáveis, os dois juntinhos...
Mas a vida é assim: tudo tem um início e um fim. E a nossa história, a nossa união, chegou hoje ao fim.

É provável que venha a trocar-te por outro. E é provável, também, que não tenha qualquer pudor em fazê-lo. Pensando bem, falhaste-me sem qualquer aviso, declaraste-me guerra e nunca deste hipótese de tréguas. Não! Não mereces que sinta remorsos!


Mas, acredita, nunca irei esquecer-me de ti. Foste essencial na minha vida, durante todos estes anos. E devo-te, pelo menos, isso!

Sê feliz na tua nova vida e com a tua nova companhia. Espero que tenhas, ainda, uma vida longa pela frente.
E, quem sabe, um dia nos voltemos a encontrar.

Adeus, meu carrinho...




 Di

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sonhos de menina

Quando era criança queria ser escritora. É certo que também passei pela fase de ambicionar ser professora e todo um conjunto de outras profissões que, na altura, me pareceram super aliciantes (incluíndo "tapeteira", aquando a compra de tapetes para a casa nova...), mas aquilo com que sempre sonhei, aquilo que sempre me motivou a seguir em frente e ir mais longe, foi a escrita.
Muitos anos depois optei por enveredar por uma área que me pareceu ser financeiramente mais viável ... Erro crasso! 
Veio a revelar-se não ser financeiramente proveitosa e, além disso, é psicologicamente mais desgastante. Mas escolhas são escolhas e aqui a menina não é pessoa de desistir (e, principalmente, de admitir que errou). 
Por isso, e na falta de melhor - o jeito perdeu-se, entretanto, algures pelo caminho - cá vou "matando o bicho" com este blog e uma ou outra "escrita dispersa", que só a pedido divulgo.
Hoje, (perigosamente) mais perto dos trinta anos, sou cada vez menos exigente e ambiciosa. As minhas ambições passam por ser feliz e fazer felizes os outros. E se para isso tenho de trabalhar (de facto, o dinheiro não traz felicidade, mas temos de admitir que, hoje em dia, não há felicidade sem dinheiro), então que assim seja...
O meu lema passou a ser: trabalhar para ser feliz (ao invés de ser feliz com o / no trabalho), e é graças a este pensamento que me levanto todos os dias com um sorriso na cara (mesmo sem ter escrito uma única linha nos últimos dias, meses ou anos...). Afinal, os sonhos de criança não passam disso mesmo, de sonhos.



Di