quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Esta espera... mata-me!

Entre muitos outros defeitos que com toda a certeza terei, a falta (ausência total) de paciência é, talvez, o mais notório e o que todos me apontam.
E é verdade, sim senhor. Tenho muito pouca calma e nenhuma paciência e o que mais me custa é esperar, seja pelo que for.
Esperar por algo que é pouco natural que venha ou aconteça, é suportável. O que não consigo, de todo, aguentar é esperar por algo que provavelmente virá ou acontecerá. Se existir uma data marcada ou uma determinada ocorrência mais ou menos prevista, então torna-se praticamente impossível fazer-me aguardar por esse momento. O dito popular "quem espera, desespera" poderia, perfeitamente, ter sido inventado pela minha pessoa, já que se encaixa, na perfeição, na minha normal postura, quando me encontro na pele de alguém que aguarda por algo.
Quando digo que me é praticamente impossível aguentar uma espera, não estou a exagerar: fico agitada, ansiosa e obcecada. Passo os dias a falar sobre o que irá acontecer no dito cujo momento, as minhas expectativas, os meus receios, etc etc. 
E o pior é que não consigo evitar exteriorizar estes sinais. Sim, para qualquer pessoa que lide diariamente comigo, e quando essa fase se inicia, adivinha-se um difícil período...

Bem, hoje optei por um esquema diferente: exteriorizar por escrito a "angústia da espera". Resultou? Ou já estão saturados? Quanto a mim, tenho a dizer-vos que me acalmou um pouco o espírito... Um pouco, só! Tenho ainda um grande caminho (de espera) pela frente. E esta espera... mata-me!



Di

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