quarta-feira, 11 de julho de 2012

Algarve

Só há relativamente pouco tempo me apaixonei pelo Algarve. E, agora, sou uma fã convicta e fiel...
Em tempos que já lá vão, os meus avós tiveram uma casa em Vilamoura e boa parte da minha família, ainda hoje, possui casa (e é utilizadora regular da mesma) na zona do Carvoeiro. 
Mas os meus pais nunca foram frequentadores assíduos das terras algarvias. Por exemplo, o meu pai - e com alguma razão, diga-se de passagem - odiava as horas perdidas nos restaurantes de uma qualquer cidade algarvia, à espera que nos fossem servidas refeições ou entregue um simples troco porque, como ele dizia, "o algarve é feito para os turistas e nós somos sempre os últimos a ser atendidos"...
Por isso, para mim, o Algarve pouco mais era do que aqueles dois locais.
E, por esse e outros motivos, o nosso destino passava, quase sempre, pelo litoral alentejano - local que também adoro e que terá sempre um lugar reservado no meu coração.
Quando me "emancipei" das férias com os progenitores, e porque o dinheiro disponível nunca abundava, comecei a aceitar convites para uns dias de férias no Algarve, com os amigos e o namorado ou só com o namorado...
Fiz questão de começar numa ponta e terminar na ponta oposta. Se era para conhecer o Algarve, era para conhecê-lo a fundo... E lá andei eu, durante alguns anos, entre Sagres e Vila Real de Santo António...
Gostei de muitos sítios, antipatizei com outros mas, de uma maneira geral, as férias algarvias deixavam sempre saudades e vontade de regressar ano após ano. Na minha memória ficará para sempre a "descoberta" da Ilha do Farol. Não só pelo único, maravilhoso e apaixonante local, como pela pessoa que fez questão de me mostrar aquele que era, pura e simplesmente, o grande palco das suas férias na infância...
E assim começou, ao lado do meu maior amor, a minha paixão pelo Algarve.
Agora sou fã convicta e fiel das terras algarvias. Do sol, das casinhas caiadas (essas porque me fazem, também, lembrar o MEU lindo alentejo), do mar calmo, das bolas de berlim, das esplanadas sempre repletas de gente (e gentes) e da vida veranil e cheia de contrastes de qualquer terra algarvia que se preze: aquela mistura de serenidade e agitação, da cor azul do mar e do branco das casas, do som da língua estrangeira e do sotaque algarvio (tão semelhante ao do MEU alentejo)...
Este ano lá estarei! E serão apenas quatro dias. Mas dará para matar saudades desta terra onde me sinto em casa... e que aprendi a amar já em adulta.















(dedico este post ao amor da minha vida e à minha amiga C., que me ajudaram a conhecer tão bem o Algarve)


Di

1 comentário:

  1. Adoro este Blog, adoro a escrita da blogger, adoro a Di e adoro, especialmente, este post! O Algarve é, sem dúvida, um lugar encantado e só quem o conhece, verdadeiramente, é que lhe sabe dar valor e o consegue ver para além de um simples local feito para os turistas :)

    ResponderEliminar