Bem, é meio-dia, do dia 21/12/2012, e o fim do mundo não se verificou em nenhuma parte do planeta Terra.
Srs. Maias, desculpem-me, desde já, a sinceridade mas vocês são uns incompetentes! Eram uma civilização tão avançada para a época e não conseguem acertar umas continhas tão simples? Por favor! Até o meu primo, de 6 anos, faria melhor...
Independentemente da vossa claríssima falha, tenho a dizer-vos que me sinto aliviada. Não que tivesse algum receio desse grande acontecimento - eu adoro grandes eventos - mas por que já tenho coisas marcadas para o fim deste mês e início do próximo. Além disso, estou a 2 semanas de fazer 28 anos e desde pequena, vá se lá saber porquê, que sonho em ter essa idade tão redondinha (não ficam tão bonitos, os dois números juntos?).
Portanto, Srs. Maias, parece que tenho de vos agradecer pelo erro já que, a verificarem-se as vossas mirabolantes ideias, iria ter alguns transtornos, nada oportunos, nesta época festiva... Contudo, não deixo de reiterar que me desiludiram e desceram bastante na minha consideração.
Posto isto, despeço-me, desejando-vos um Feliz Natal e uma óptima entrada em 2013. Por acaso, confesso, tenho alguma curiosidade em saber como festejariam a entrada no novo ano, visto que, para vocês, este ano nunca poderia existir... Uma chatice, era o que era, reprogramar todos os computadores e telemóveis "mairenses".
No fim das contas, acabaram por ter sorte por a vossa civilização se ter extinto há uns bons milhares de anos. Caso contrário, hoje, reinaria o caos...
Di
P.S. Desejo um Feliz Natal para todos os meus leitores e para a blogosfera em geral.
"Faróis distantes...
Álvaro de Campos, in "Poemas"
A vida de nada serve...
Pensar na vida de nada serve...
Pensar de pensar na vida de nada serve...
Vamos para longe e a luz que vem grande vem menos grande.
Faróis distantes ..."
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
10 dias depois...
E é este o ponto em que estão as minhas resoluções:
--> Deitar-me uma hora mais cedo, durante a semana. Ö
--> Levantar-me, pelo menos, 15 minutos mais cedo, durante a semana. - não está muito fácil...
--> Namorar MUITO. Ö
--> Aproveitar os fins-de-semana e as férias para descansar. - ainda não consegui, talvez a partir das férias...
--> Não andar obcecada com a-coisa-que-pode-mudar-a-minha-vida. - hummm, consegui durante 5 dias, mas a obsessão voltou, a estúpida!...
--> Acabar os livros que estão a meio e iniciar a leitura de todos os outros que comprei/ofereceram e que ainda estão na estante. - not yet, talvez nas férias...
--> Arranjar um hobbie. Ö
Quase metade feito. Não é nada mau!
Daqui a 10 dias voltamos a falar...
Di
--> Deitar-me uma hora mais cedo, durante a semana. Ö
--> Namorar MUITO. Ö
--> Não andar obcecada com a-coisa-que-pode-mudar-a-minha-vida. - hummm, consegui durante 5 dias, mas a obsessão voltou, a estúpida!...
--> Acabar os livros que estão a meio e iniciar a leitura de todos os outros que comprei/ofereceram e que ainda estão na estante. - not yet, talvez nas férias...
--> Arranjar um hobbie. Ö
Quase metade feito. Não é nada mau!
Daqui a 10 dias voltamos a falar...
Di
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
As férias aproximam-se...
Bem, parece que, finalmente, faltam 10 dias (8 úteis) para esta menina entrar de férias! E que bem que me vão saber estes diasinhos de descanso...
É certo que é tempo de Natal, de ultimar os preparativos, comprar as últimas prendas, pensar na ementa da ceia, ajudar a preparar a dita cuja, etc, etc - e tudo isso é cansativo. Mas é um cansaço diferente, mais positivo, talvez porque tudo é feito com gosto e leva aquele toque especial... natalício! Além disso, nós e o nosso espírito sentem-se em festa e isso é logo "meio caminho andado" para qualquer esforço compensar...
Este ano, o meu Natal vai ser totalmente inédito: habituadíssima a passá-lo no distrito de Lisboa, desta vez, após a ceia, na manhã do dia de Natal, sigo para a Serra da Estrela (ui!). Mas, em contrapartida, irei ter alguns dias de descanso total, com dormidas até tarde (ou até o sino da Igreja da aldeia permitir)...
Seja de que maneira for, adoro a época natalícia! E este ano por maioria de razão, já que que, pela primeira vez, vai ser passada integralmente na companhia do marido...
Enfim, esperam-me dias bons! E que bem me vão fazer...
É certo que é tempo de Natal, de ultimar os preparativos, comprar as últimas prendas, pensar na ementa da ceia, ajudar a preparar a dita cuja, etc, etc - e tudo isso é cansativo. Mas é um cansaço diferente, mais positivo, talvez porque tudo é feito com gosto e leva aquele toque especial... natalício! Além disso, nós e o nosso espírito sentem-se em festa e isso é logo "meio caminho andado" para qualquer esforço compensar...
Este ano, o meu Natal vai ser totalmente inédito: habituadíssima a passá-lo no distrito de Lisboa, desta vez, após a ceia, na manhã do dia de Natal, sigo para a Serra da Estrela (ui!). Mas, em contrapartida, irei ter alguns dias de descanso total, com dormidas até tarde (ou até o sino da Igreja da aldeia permitir)...
Seja de que maneira for, adoro a época natalícia! E este ano por maioria de razão, já que que, pela primeira vez, vai ser passada integralmente na companhia do marido...
Enfim, esperam-me dias bons! E que bem me vão fazer...
Di
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Há dias felizes
Hoje é um dia muito feliz para uma amiga minha... E para mim, por inerência...
Desejo-te as maiores felicidades, minha querida, tu mereces, tu lutaste... Tenho a certeza que tudo irá correr pelo melhor, agora e sempre, mas, para já, aproveita bem este dia maravilhoso!
Haverá melhor prenda de Natal?
Eu cá continuo à espera da minha... que bem pode vir atrasada para o Natal ou a tempo do meu aniversário. Mas mesmo que não venha, vou continuar a lutar por isso e para que as boas notícias também cheguem rapidinho...
Porque há dias felizes. E quem lutou, merece tê-los!
Di
Nota: Dedico este post à minha amiga C., neste dia tão especial.
Desejo-te as maiores felicidades, minha querida, tu mereces, tu lutaste... Tenho a certeza que tudo irá correr pelo melhor, agora e sempre, mas, para já, aproveita bem este dia maravilhoso!
Haverá melhor prenda de Natal?
Eu cá continuo à espera da minha... que bem pode vir atrasada para o Natal ou a tempo do meu aniversário. Mas mesmo que não venha, vou continuar a lutar por isso e para que as boas notícias também cheguem rapidinho...
Porque há dias felizes. E quem lutou, merece tê-los!
Di
Nota: Dedico este post à minha amiga C., neste dia tão especial.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
Quanto melhor conheço as pessoas...
... mais gosto dos animais.
E é mesmo assim! Estou farta de gente sem escrúpulos...
Por este andar, onde iremos parar?
Di
E é mesmo assim! Estou farta de gente sem escrúpulos...
Por este andar, onde iremos parar?
Di
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Resoluções
Depois (da desilusão) do dia de ontem resolvi fazer algumas resoluções para os próximos meses, que bem podem ser, igualmente, as minhas resoluções para o Ano Novo e para os meus 28 aninhos. Ei-las:
--> Deitar-me uma hora mais cedo, durante a semana. - vai ser importantíssimo para pôr em prática a medida que refiro já de seguida...
--> Levantar-me, pelo menos, 15 minutos mais cedo, durante a semana. - parece pouco mas pode fazer toda a diferença, já que é o suficiente para apanhar o comboio anterior e não ter que andar sistematicamente a correr para apanhar o metro. Traz 3 vantagens: consigo ir sentada, não fico com a sensação que vou vomitar o pequeno-almoço a qualquer momento e nunca me arrisco a chegar atrasada ao trabalho.
--> Namorar MUITO. - Aproveitar todos os bocadinhos para estar com o marido e não os desperdiçar com programas desinteressantes ou com coisas que podem ser feitas individualmente.
--> Aproveitar os fins-de-semana e as férias para descansar. - parece cliché, mas não é. De facto, nos nossos "tempos mortos" devemos aproveitar para descansar e não ocupá-los com mil e uma coisas que podem esperar por outra altura. O lema "parar é morrer" não deixa de ser verdadeiro mas, por vezes, é mesmo preciso parar.
--> Não andar obcecada com a-coisa-que-pode-mudar-a-minha-vida. - É importante, eu quero-a muito, sim, mas tenho de descontrair. Caso contrário, e como se tem vindo a verificar, fico ainda mais doida do que já sou. Vou deixar de ler e de falar (e, se possível, pensar) sobre o assunto, pelo menos para já. Pode ser que, desta forma, as boas notícias cheguem mais depressa...
--> Acabar os livros que estão a meio e iniciar a leitura de todos os outros que comprei/ofereceram e que ainda estão na estante. - Para mim, não há melhor maneira de descontrair.
--> Arranjar um hobbie. - Ainda não decidi qual vai ser, mas tenho algumas ideias. Vou "arrumá-las" e, dentro de dias, decido.
Para já, é isto. De qualquer modo, se conseguir alcançar estes objectivos com sucesso, acho que a minha sanidade mental, e a dos que me rodeiam, só tem a ganhar. Por isso, toca a pôr tudo isto em prática...
... Para uma vida (ainda) melhor e mais feliz!
Di
--> Deitar-me uma hora mais cedo, durante a semana. - vai ser importantíssimo para pôr em prática a medida que refiro já de seguida...
--> Levantar-me, pelo menos, 15 minutos mais cedo, durante a semana. - parece pouco mas pode fazer toda a diferença, já que é o suficiente para apanhar o comboio anterior e não ter que andar sistematicamente a correr para apanhar o metro. Traz 3 vantagens: consigo ir sentada, não fico com a sensação que vou vomitar o pequeno-almoço a qualquer momento e nunca me arrisco a chegar atrasada ao trabalho.
--> Namorar MUITO. - Aproveitar todos os bocadinhos para estar com o marido e não os desperdiçar com programas desinteressantes ou com coisas que podem ser feitas individualmente.
--> Aproveitar os fins-de-semana e as férias para descansar. - parece cliché, mas não é. De facto, nos nossos "tempos mortos" devemos aproveitar para descansar e não ocupá-los com mil e uma coisas que podem esperar por outra altura. O lema "parar é morrer" não deixa de ser verdadeiro mas, por vezes, é mesmo preciso parar.
--> Não andar obcecada com a-coisa-que-pode-mudar-a-minha-vida. - É importante, eu quero-a muito, sim, mas tenho de descontrair. Caso contrário, e como se tem vindo a verificar, fico ainda mais doida do que já sou. Vou deixar de ler e de falar (e, se possível, pensar) sobre o assunto, pelo menos para já. Pode ser que, desta forma, as boas notícias cheguem mais depressa...
--> Acabar os livros que estão a meio e iniciar a leitura de todos os outros que comprei/ofereceram e que ainda estão na estante. - Para mim, não há melhor maneira de descontrair.
--> Arranjar um hobbie. - Ainda não decidi qual vai ser, mas tenho algumas ideias. Vou "arrumá-las" e, dentro de dias, decido.
Para já, é isto. De qualquer modo, se conseguir alcançar estes objectivos com sucesso, acho que a minha sanidade mental, e a dos que me rodeiam, só tem a ganhar. Por isso, toca a pôr tudo isto em prática...
... Para uma vida (ainda) melhor e mais feliz!
Di
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Onde andas, Sra. Sorte?
De facto, as probabilidades não estavam a meu favor.
Além disso, nunca fui uma pessoa demasiado sortuda, daquelas que, nitidamente, nasceram com o ** (ie, rabiosque) "virado para a lua". Sim, todos nós conhecemos alguém assim... aquele cuja cotação no exame foi mal somada e ficou com um 10, ao invés de um 8... ou aquele que encontrou uma nota de 100 euros enroladinha no meio da rua... ou ainda aquele que é igual a tantos outros e que, no meio de 100 entrevistas de trabalho, é o escolhido porque resolveu dizer que era natural da terra X a qual, por coincidência, é a terra natal do sócio da empresa.
Não, nunca tive este tipo de sorte. Tudo o que consegui, até hoje - e que não foi muito -, obtive-o por mérito e com algum esforço... E agora não será diferente...
Contudo (admito), pensei que, desta vez, pudesse ter um pouquinho de sorte. Porque, neste caso, a Sra. Sorte era mesmo o que ia fazer toda a diferença. Mas ela, mais uma vez, não quis vir dar-me um ar da sua graça... E as probabilidades não estavam, mesmo, a meu favor...
Portanto, que venha o Sr. Esforço, visto que o Sr. Mérito, neste caso, não servirá para muito.
Di
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
?
Neste momento a minha cabeça é uma linha curva... com um ponto no final...
A boa notícia é que vem aí o fim-de-semana, para me acalmar o espírito...
Bom fim-de-semana!
Di
A boa notícia é que vem aí o fim-de-semana, para me acalmar o espírito...
Bom fim-de-semana!
Di
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Já cheira a Natal!
É verdade, sim senhor! No passado domingo resolvi montar o presépio e a árvore de Natal! Sempre o fiz por volta dos dias 1 ou 8 de Dezembro, mas este ano resolvi antecipar-me.
Não foi, propriamente, pelo facto do espírito do Natal se ter apropriado de mim mais cedo... Na verdade, resolvi dedicar-me a essa tarefa para ocupar a cabeça e os pensamentos. Foi um género de terapia...
E resultou! Passei uma óptima tarde de volta do pinheiro (artificial) e das decorações de Natal, que culminou em beleza quando coloquei o meu "presépio matrioshka", lindo de morrer...
Pronto, já posso dizer que o Natal chegou (pelo menos à minha casa...)!
E espero que com ele chegue o melhor presente de todos: aquele que tanto desejo nestes últimos meses... E este não é susceptível de ser colocado junto à árvore de Natal...
Di
Não foi, propriamente, pelo facto do espírito do Natal se ter apropriado de mim mais cedo... Na verdade, resolvi dedicar-me a essa tarefa para ocupar a cabeça e os pensamentos. Foi um género de terapia...
E resultou! Passei uma óptima tarde de volta do pinheiro (artificial) e das decorações de Natal, que culminou em beleza quando coloquei o meu "presépio matrioshka", lindo de morrer...
Pronto, já posso dizer que o Natal chegou (pelo menos à minha casa...)!
E espero que com ele chegue o melhor presente de todos: aquele que tanto desejo nestes últimos meses... E este não é susceptível de ser colocado junto à árvore de Natal...
Di
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Cansada de estar cansada...
Maldita pós-graduação aos sábados (em Coimbraaaaaaa)!
Malditos nervos-ansiedade-stress que não me deixam dormir em paz!
Maldito Verão em que só tive uma semana de férias!
Maldito Natal que ainda está tão longe!
Tanto cansaço deixa-me cansada!
Di
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Sentar-me, suspirar e... sorrir!
A vida é feita de altos e baixos. Mesmo para uma pessoa que se sinta, normalmente, feliz há dias melhores e dias piores.
O truque é sabermos lidar com as adversidades da melhor maneira possível para não entrarmos numa espiral de desilusões e tristezas, tal como devemos ser comedidos q.b. nos grandes momentos, para não passarmos, num ápice, de euforia a depressão.
Este auto-controlo parece muito fácil, na teoria. Contudo, esta montanha russa de sentimentos é, na prática, muito difícil de gerir e, por causa dela, agimos, por vezes, descontrolada e precipitadamente.
Mas a vida vai-nos ensinando a lidar com estas situações e, aos poucos, vamos aprendendo a gerir os nossos sentimentos e atitudes da forma mais adequada.
Quanto a mim, as minhas tentativas de self control têm resultado e sinto-me verdadeiramente mais tranquila. A prova é que, em dias como o de hoje, consigo sentar-me, suspirar e... sorrir!
Di
O truque é sabermos lidar com as adversidades da melhor maneira possível para não entrarmos numa espiral de desilusões e tristezas, tal como devemos ser comedidos q.b. nos grandes momentos, para não passarmos, num ápice, de euforia a depressão.
Este auto-controlo parece muito fácil, na teoria. Contudo, esta montanha russa de sentimentos é, na prática, muito difícil de gerir e, por causa dela, agimos, por vezes, descontrolada e precipitadamente.
Mas a vida vai-nos ensinando a lidar com estas situações e, aos poucos, vamos aprendendo a gerir os nossos sentimentos e atitudes da forma mais adequada.
Quanto a mim, as minhas tentativas de self control têm resultado e sinto-me verdadeiramente mais tranquila. A prova é que, em dias como o de hoje, consigo sentar-me, suspirar e... sorrir!
Di
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Adeus, Lua-de-Mel
Soube há pouco que as Pastelarias Lua-de-Mel encerraram, hoje, definitivamente. Em 2008 já havia fechado uma das casas mais antigas da baixa lisboeta, a pastelaria Lua-de-Mel da Rua da Prata, erguida em 1914. Agora foi a vez das pastelarias de Oeiras, Carcavelos, Parede e Cascais.
Fiquei mesmo muito triste com esta notícia. Conheço estas pastelarias desde pequenina e fui frequentadora assídua da Lua-de-Mel de Cascais. Além disso, ainda este ano, foram os pasteleiros desta casa que confeccionaram o meu lindo Bolo de Noiva.
Mais uma grande perda para a cidade/zona de Lisboa... e para a "boca" de quem por aqui passa...
Di
Fiquei mesmo muito triste com esta notícia. Conheço estas pastelarias desde pequenina e fui frequentadora assídua da Lua-de-Mel de Cascais. Além disso, ainda este ano, foram os pasteleiros desta casa que confeccionaram o meu lindo Bolo de Noiva.
Mais uma grande perda para a cidade/zona de Lisboa... e para a "boca" de quem por aqui passa...
O meu belíssimo Bolo de Noiva, de pão-de-ló, com recheio de ovos e amêndoa, brilhantemente confeccionado pela Lua-de-Mel da Parede.
Di
Quem corre por gosto...
Sou, como qualquer outra, uma pessoa cheia de manias e defeitos... Mas tenho algumas virtudes (que, como refere o meu marido, em excesso, se tornam defeitos) das quais me orgulho. Entre elas, sou uma mulher muito prevenida, metódica e organizada. E quando digo muito, não estou a exagerar...
É, portanto, extremamente injusto quando algo que tão bem programei (e re-programei) corre mal ou não corre como esperado. Independentemente disso, a maioria das vezes a minha excessiva programação e organização dá bons resultados e, como tal, irei continuar a agir do mesmo modo.
Por esse motivo, e enquanto não chegam os dias pelos quais tanto anseio, vou estudando, fazendo pesquisas e mantendo-me informada. O passo seguinte será a elaboração de listas (mais concretamente, tabelas e mais tabelas em Excel) e a preparação (e re-preparação) física das coisas em si. Quando tudo estiver pronto, terei de fazer uma revisão do trabalho já elaborado e, se for caso disso, alterar e acrescentar algumas coisas.
Muito trabalho pela frente? Sim, meu caros! Mas quem corre por gosto... não cansa!
Di
É, portanto, extremamente injusto quando algo que tão bem programei (e re-programei) corre mal ou não corre como esperado. Independentemente disso, a maioria das vezes a minha excessiva programação e organização dá bons resultados e, como tal, irei continuar a agir do mesmo modo.
Por esse motivo, e enquanto não chegam os dias pelos quais tanto anseio, vou estudando, fazendo pesquisas e mantendo-me informada. O passo seguinte será a elaboração de listas (mais concretamente, tabelas e mais tabelas em Excel) e a preparação (e re-preparação) física das coisas em si. Quando tudo estiver pronto, terei de fazer uma revisão do trabalho já elaborado e, se for caso disso, alterar e acrescentar algumas coisas.
Muito trabalho pela frente? Sim, meu caros! Mas quem corre por gosto... não cansa!
Di
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Arco-íris
Hoje é dia de arco-íris em Lisboa.
Lá está ele! Vê-se tão bem, ali pertinho da linha do horizonte...
Ver um arco-íris logo pela manhã faz rejuvenescer qualquer pessoa que acorde mal humorada, incluindo eu.
Qual frio, qual humidade! Quem se lembra disso quando está a tomar o pequeno-almoço e a ver aquelas linhas de cores vivas em cima dos telhados da capital?
Esta manhã fez-me lembrar o dia do nosso casamento. Uma manhã agradável que se transformou, para tristeza dos nossos convidados (visto que nós pouco sentimos o frio ou a chuva, eheh...), numa tarde ventosa e chuvosa, típica do mês de Abril. Contudo, essa tarde chuvosa culminou num bonito espectáculo, proporcionado por um belo arco-íris sobre a baía de Cascais. Quem pode desejar mais, no dia do seu casamento?
Sete meses volvidos, ponho-me a pensar: será isso um pronúncio do que vai ser a nossa vida a dois? Uns choviscos e alguns dias ventosos, os quais terão sempre como término um belo arco-íris?
Se assim for posso considerar-me uma mulher feliz, visto que se avizinha uma vida fantástica pela frente...
Aliás, vistas bem as coisas, esta não foi uma manhã muito diferente das outras. Acordar a teu lado, todos os dias, e ver-te sorrir, traz-me tanta (ou mais) paz de espírito como tomar o pequeno-almoço tendo um arco-íris como vizinho...
Lá está ele! Vê-se tão bem, ali pertinho da linha do horizonte...
Ver um arco-íris logo pela manhã faz rejuvenescer qualquer pessoa que acorde mal humorada, incluindo eu.
Qual frio, qual humidade! Quem se lembra disso quando está a tomar o pequeno-almoço e a ver aquelas linhas de cores vivas em cima dos telhados da capital?
Esta manhã fez-me lembrar o dia do nosso casamento. Uma manhã agradável que se transformou, para tristeza dos nossos convidados (visto que nós pouco sentimos o frio ou a chuva, eheh...), numa tarde ventosa e chuvosa, típica do mês de Abril. Contudo, essa tarde chuvosa culminou num bonito espectáculo, proporcionado por um belo arco-íris sobre a baía de Cascais. Quem pode desejar mais, no dia do seu casamento?
Sete meses volvidos, ponho-me a pensar: será isso um pronúncio do que vai ser a nossa vida a dois? Uns choviscos e alguns dias ventosos, os quais terão sempre como término um belo arco-íris?
Se assim for posso considerar-me uma mulher feliz, visto que se avizinha uma vida fantástica pela frente...
Aliás, vistas bem as coisas, esta não foi uma manhã muito diferente das outras. Acordar a teu lado, todos os dias, e ver-te sorrir, traz-me tanta (ou mais) paz de espírito como tomar o pequeno-almoço tendo um arco-íris como vizinho...
(foto tirada, por um convidado, no dia do nosso casamento)
Di
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Calendário (de chocolate)
Hoje é dia 25 de Outubro.
Faltam 5 dias para o mês de Novembro, dois meses para o Natal e 70 dias para o meu aniversário. E, nos entretantos, também mudamos de ano (se o mundo não acabar em Dezembro). Se tudo correr como ambiciono, os dias que se seguem são de extrema importância para a minha vida. E mais não digo (queriam saber mais, não é, seus malandros?!)...
Há uns tempos fiz um post sobre o meu grave problema: o de não conseguir esperar. Pois, estou agora nessa fase, a de contar os dias, as horas e os minutos. E desesperar por eles passarem irritantemente devagar...
Bem vistas as coisas, não mudei muito o meu comportamento nos últimos 20 anos. Antigamente, a minha mãe comprava-me aqueles calendários de chocolate, com janelinhas, e todos os dias comia um chocolate, até ao tão desejado dia 24 de Dezembro. Quando olhava para o calendário, de manhã, antes de ir para a escola, ficava um tanto ou quanto desiludida porque (ainda) via muitas janelinhas fechadas. Mas cedo me alegrava. Corria para o calendário, abria mais uma janela e lambuzava-me com o chocolate.
Agora sinto-me exactamente na mesma: todos os dias desespero por ainda faltarem tantos para "a-coisa-que-pode-mudar-a-minha vida". Com uma diferença: não tenho a contrapartida do chocolate...
Espero que este seja um Natal diferente (e, nos entretantos, a passagem de ano e o meu aniversário). Até porque, até lá, já terei todas as janelinhas abertas...
Di
Faltam 5 dias para o mês de Novembro, dois meses para o Natal e 70 dias para o meu aniversário. E, nos entretantos, também mudamos de ano (se o mundo não acabar em Dezembro). Se tudo correr como ambiciono, os dias que se seguem são de extrema importância para a minha vida. E mais não digo (queriam saber mais, não é, seus malandros?!)...
Há uns tempos fiz um post sobre o meu grave problema: o de não conseguir esperar. Pois, estou agora nessa fase, a de contar os dias, as horas e os minutos. E desesperar por eles passarem irritantemente devagar...
Bem vistas as coisas, não mudei muito o meu comportamento nos últimos 20 anos. Antigamente, a minha mãe comprava-me aqueles calendários de chocolate, com janelinhas, e todos os dias comia um chocolate, até ao tão desejado dia 24 de Dezembro. Quando olhava para o calendário, de manhã, antes de ir para a escola, ficava um tanto ou quanto desiludida porque (ainda) via muitas janelinhas fechadas. Mas cedo me alegrava. Corria para o calendário, abria mais uma janela e lambuzava-me com o chocolate.
Agora sinto-me exactamente na mesma: todos os dias desespero por ainda faltarem tantos para "a-coisa-que-pode-mudar-a-minha vida". Com uma diferença: não tenho a contrapartida do chocolate...
Espero que este seja um Natal diferente (e, nos entretantos, a passagem de ano e o meu aniversário). Até porque, até lá, já terei todas as janelinhas abertas...
Di
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Conversa ternurenta
Ontem sentaram-se atrás de mim, no autocarro, uma mãe e uma filha, esta com uns 5 anos.
No início não prestei muita atenção à conversa entre elas. Mas, a certa altura, oiço chorar. E pareceu-me um misto de medo, arrependimento e birra. Esperei e pus-me à escuta. Eis o diálogo:
"Oh filha, a mamã vai continuar a gostar muito de ti!"
"Buahhhhh"
"G...., diz-me uma coisa: a mãe gosta mais de uns alunos do que de outros?"
"Buahhhhhh", seguido de um "Nãooooo" e de um outro "Buahhhhh".
"E a professora lá da escola gosta mais de uns meninos do que de outros?"
"Nãoo.... snif..."
"E porque é que achas que é assim?"
"Ela gosta de todos igual, mas como os meninos são todos diferentes, ela também tem que fazer diferença quando fala com eles... Snifff..."
"Pronto! Vês, é isso mesmo. A mamã vai gostar dos dois de igual forma, mas com certeza que irá tratá-los de maneira diferente, porque o bebé não vai ser igual à G..., não é?
"Simmmm..." Suspiro...
Alguns segundos depois:
"Mãe, se for um menino pode jogar na equipa do M...?"
"Pode."
"E se for menina pode brincar comigo?"
"Sim, claro."
"Hummm.... Mãe?"
"Sim, G...."
"Gostas do nome Mariana? E de Matilde? E se for Ana ou Rita?
Durante o resto do percurso, mãe e filha discutiram os possíveis nomes da criança (apenas femininos) e eu dei por mim a pensar: como se sentirá uma criança perante aqueles que são os seus primeiros sinais de ciúme e inveja? O que vale é que é tão fácil convencer as crianças, quando elas elas ainda vêem as mães como heroínas...
Di
No início não prestei muita atenção à conversa entre elas. Mas, a certa altura, oiço chorar. E pareceu-me um misto de medo, arrependimento e birra. Esperei e pus-me à escuta. Eis o diálogo:
"Oh filha, a mamã vai continuar a gostar muito de ti!"
"Buahhhhh"
"G...., diz-me uma coisa: a mãe gosta mais de uns alunos do que de outros?"
"Buahhhhhh", seguido de um "Nãooooo" e de um outro "Buahhhhh".
"E a professora lá da escola gosta mais de uns meninos do que de outros?"
"Nãoo.... snif..."
"E porque é que achas que é assim?"
"Ela gosta de todos igual, mas como os meninos são todos diferentes, ela também tem que fazer diferença quando fala com eles... Snifff..."
"Pronto! Vês, é isso mesmo. A mamã vai gostar dos dois de igual forma, mas com certeza que irá tratá-los de maneira diferente, porque o bebé não vai ser igual à G..., não é?
"Simmmm..." Suspiro...
Alguns segundos depois:
"Mãe, se for um menino pode jogar na equipa do M...?"
"Pode."
"E se for menina pode brincar comigo?"
"Sim, claro."
"Hummm.... Mãe?"
"Sim, G...."
"Gostas do nome Mariana? E de Matilde? E se for Ana ou Rita?
Durante o resto do percurso, mãe e filha discutiram os possíveis nomes da criança (apenas femininos) e eu dei por mim a pensar: como se sentirá uma criança perante aqueles que são os seus primeiros sinais de ciúme e inveja? O que vale é que é tão fácil convencer as crianças, quando elas elas ainda vêem as mães como heroínas...
Di
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
Outono
"O Outono é a estação do ano que vem depois do Verão e antes do Inverno.
É nesta estação que descem as temperaturas e começam a cair as folhas das árvores.
O Outono inicia a 22 ou 23 de Setembro e termina a 21 ou 22 de Dezembro."
Era, desta forma, que começavam quase todas as nossas composições, na 3ª classe. A variante era a estação do ano e, como tal, o período e as características da mesma.
Não eram, de facto, muito originais, mas tal devia-se à nossa, ainda, quase total incapacidade para inventar, imaginar e desenvolver qualquer texto...
Ainda guardo estas composições. Estas e muitas outras. E é giro lê-las, de seguida, e perceber que de dia para dia a nossa escrita vai melhorando, ao ponto de, nas últimas composições da 4ª classe, conseguir descortinar alguma invenção e o emprego de expressões como "devido a", "muito aprecio", etc, etc.
Mas vinha falar-vos do Outono.
Ao contrário da maioria das pessoas, as estações do ano que mais gosto são as intermédias: a Primavera e o Outono. Isto porque não aprecio (hum, parece-me que a minha escrita não melhorou muito nos últimos 19 anos...) muito calor e/ou muito frio e, por isso, sou mais fã das temperaturas amenas, características das estações intermédias.
Apesar de considerar a Primavera uma estação mais agradável e bonita, adoro passar o Outono em Lisboa, com
as inúmeras folhas caídas das árvores a cobrir as estradas e passeios da capital,
o cheiro das castanhas assadas, tão característico desta época do ano,
a colocação das luzes e enfeites de Natal nas principais ruas lisboetas...
Infelizmente, nos últimos anos, cada vez sinto menos o cheiro das castanhas e, devido à contenção económica, diminuíram substancialmente as luzes e os demais enfeites natalícios.
Mas Lisboa continua a ser linda no Outono. Porque os cheiros que caracterizam esta estação não são apenas os das castanhas e as luzes as do Natal. Lisboa tem um cheiro e uma luz própria no Outono. E só quem aqui vive consegue identificá-los e apreciá-los.
E é por isso que Lisboa continuará a ser linda no Outono.
Di
É nesta estação que descem as temperaturas e começam a cair as folhas das árvores.
O Outono inicia a 22 ou 23 de Setembro e termina a 21 ou 22 de Dezembro."
Era, desta forma, que começavam quase todas as nossas composições, na 3ª classe. A variante era a estação do ano e, como tal, o período e as características da mesma.
Não eram, de facto, muito originais, mas tal devia-se à nossa, ainda, quase total incapacidade para inventar, imaginar e desenvolver qualquer texto...
Ainda guardo estas composições. Estas e muitas outras. E é giro lê-las, de seguida, e perceber que de dia para dia a nossa escrita vai melhorando, ao ponto de, nas últimas composições da 4ª classe, conseguir descortinar alguma invenção e o emprego de expressões como "devido a", "muito aprecio", etc, etc.
Mas vinha falar-vos do Outono.
Ao contrário da maioria das pessoas, as estações do ano que mais gosto são as intermédias: a Primavera e o Outono. Isto porque não aprecio (hum, parece-me que a minha escrita não melhorou muito nos últimos 19 anos...) muito calor e/ou muito frio e, por isso, sou mais fã das temperaturas amenas, características das estações intermédias.
Apesar de considerar a Primavera uma estação mais agradável e bonita, adoro passar o Outono em Lisboa, com
as inúmeras folhas caídas das árvores a cobrir as estradas e passeios da capital,
o cheiro das castanhas assadas, tão característico desta época do ano,
a colocação das luzes e enfeites de Natal nas principais ruas lisboetas...
Infelizmente, nos últimos anos, cada vez sinto menos o cheiro das castanhas e, devido à contenção económica, diminuíram substancialmente as luzes e os demais enfeites natalícios.
Mas Lisboa continua a ser linda no Outono. Porque os cheiros que caracterizam esta estação não são apenas os das castanhas e as luzes as do Natal. Lisboa tem um cheiro e uma luz própria no Outono. E só quem aqui vive consegue identificá-los e apreciá-los.
E é por isso que Lisboa continuará a ser linda no Outono.
Di
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Esta espera... mata-me!
Entre muitos outros defeitos que com toda a certeza terei, a falta (ausência total) de paciência é, talvez, o mais notório e o que todos me apontam.
E é verdade, sim senhor. Tenho muito pouca calma e nenhuma paciência e o que mais me custa é esperar, seja pelo que for.
Esperar por algo que é pouco natural que venha ou aconteça, é suportável. O que não consigo, de todo, aguentar é esperar por algo que provavelmente virá ou acontecerá. Se existir uma data marcada ou uma determinada ocorrência mais ou menos prevista, então torna-se praticamente impossível fazer-me aguardar por esse momento. O dito popular "quem espera, desespera" poderia, perfeitamente, ter sido inventado pela minha pessoa, já que se encaixa, na perfeição, na minha normal postura, quando me encontro na pele de alguém que aguarda por algo.
Quando digo que me é praticamente impossível aguentar uma espera, não estou a exagerar: fico agitada, ansiosa e obcecada. Passo os dias a falar sobre o que irá acontecer no dito cujo momento, as minhas expectativas, os meus receios, etc etc.
E o pior é que não consigo evitar exteriorizar estes sinais. Sim, para qualquer pessoa que lide diariamente comigo, e quando essa fase se inicia, adivinha-se um difícil período...
Bem, hoje optei por um esquema diferente: exteriorizar por escrito a "angústia da espera". Resultou? Ou já estão saturados? Quanto a mim, tenho a dizer-vos que me acalmou um pouco o espírito... Um pouco, só! Tenho ainda um grande caminho (de espera) pela frente. E esta espera... mata-me!
Di
E é verdade, sim senhor. Tenho muito pouca calma e nenhuma paciência e o que mais me custa é esperar, seja pelo que for.
Esperar por algo que é pouco natural que venha ou aconteça, é suportável. O que não consigo, de todo, aguentar é esperar por algo que provavelmente virá ou acontecerá. Se existir uma data marcada ou uma determinada ocorrência mais ou menos prevista, então torna-se praticamente impossível fazer-me aguardar por esse momento. O dito popular "quem espera, desespera" poderia, perfeitamente, ter sido inventado pela minha pessoa, já que se encaixa, na perfeição, na minha normal postura, quando me encontro na pele de alguém que aguarda por algo.
Quando digo que me é praticamente impossível aguentar uma espera, não estou a exagerar: fico agitada, ansiosa e obcecada. Passo os dias a falar sobre o que irá acontecer no dito cujo momento, as minhas expectativas, os meus receios, etc etc.
E o pior é que não consigo evitar exteriorizar estes sinais. Sim, para qualquer pessoa que lide diariamente comigo, e quando essa fase se inicia, adivinha-se um difícil período...
Bem, hoje optei por um esquema diferente: exteriorizar por escrito a "angústia da espera". Resultou? Ou já estão saturados? Quanto a mim, tenho a dizer-vos que me acalmou um pouco o espírito... Um pouco, só! Tenho ainda um grande caminho (de espera) pela frente. E esta espera... mata-me!
Di
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Após 4 anos e sete meses...
... vou ver-te partir! Sim, foram, de facto, muitos anos na tua companhia.
Na maioria das vezes... demo-nos bem. E tínhamos, até, uma certa cumplicidade.
Quando precisava, lá estavas à minha espera, sempre cumprindo com as tuas obrigações e sem nunca me falhar...
... até há um mês!
E foi uma falha te tal modo grave, a qual me provocou uma tristeza tão grande... que tive mesmo de tomar a decisão de me descartar de ti.
Tenho muita pena. A sério que tenho.
Vivemos momentos tão agradáveis, os dois juntinhos...
Mas a vida é assim: tudo tem um início e um fim. E a nossa história, a nossa união, chegou hoje ao fim.
É provável que venha a trocar-te por outro. E é provável, também, que não tenha qualquer pudor em fazê-lo. Pensando bem, falhaste-me sem qualquer aviso, declaraste-me guerra e nunca deste hipótese de tréguas. Não! Não mereces que sinta remorsos!
Mas, acredita, nunca irei esquecer-me de ti. Foste essencial na minha vida, durante todos estes anos. E devo-te, pelo menos, isso!
Sê feliz na tua nova vida e com a tua nova companhia. Espero que tenhas, ainda, uma vida longa pela frente.
E, quem sabe, um dia nos voltemos a encontrar.
Adeus, meu carrinho...
Di
Na maioria das vezes... demo-nos bem. E tínhamos, até, uma certa cumplicidade.
Quando precisava, lá estavas à minha espera, sempre cumprindo com as tuas obrigações e sem nunca me falhar...
... até há um mês!
E foi uma falha te tal modo grave, a qual me provocou uma tristeza tão grande... que tive mesmo de tomar a decisão de me descartar de ti.
Tenho muita pena. A sério que tenho.
Vivemos momentos tão agradáveis, os dois juntinhos...
Mas a vida é assim: tudo tem um início e um fim. E a nossa história, a nossa união, chegou hoje ao fim.
É provável que venha a trocar-te por outro. E é provável, também, que não tenha qualquer pudor em fazê-lo. Pensando bem, falhaste-me sem qualquer aviso, declaraste-me guerra e nunca deste hipótese de tréguas. Não! Não mereces que sinta remorsos!
Mas, acredita, nunca irei esquecer-me de ti. Foste essencial na minha vida, durante todos estes anos. E devo-te, pelo menos, isso!
Sê feliz na tua nova vida e com a tua nova companhia. Espero que tenhas, ainda, uma vida longa pela frente.
E, quem sabe, um dia nos voltemos a encontrar.
Adeus, meu carrinho...
Di
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Sonhos de menina
Quando era criança queria ser escritora. É certo que também passei pela fase de ambicionar ser professora e todo um conjunto de outras profissões que, na altura, me pareceram super aliciantes (incluíndo "tapeteira", aquando a compra de tapetes para a casa nova...), mas aquilo com que sempre sonhei, aquilo que sempre me motivou a seguir em frente e ir mais longe, foi a escrita.
Muitos anos depois optei por enveredar por uma área que me pareceu ser financeiramente mais viável ... Erro crasso!
Veio a revelar-se não ser financeiramente proveitosa e, além disso, é psicologicamente mais desgastante. Mas escolhas são escolhas e aqui a menina não é pessoa de desistir (e, principalmente, de admitir que errou).
Por isso, e na falta de melhor - o jeito perdeu-se, entretanto, algures pelo caminho - cá vou "matando o bicho" com este blog e uma ou outra "escrita dispersa", que só a pedido divulgo.
Hoje, (perigosamente) mais perto dos trinta anos, sou cada vez menos exigente e ambiciosa. As minhas ambições passam por ser feliz e fazer felizes os outros. E se para isso tenho de trabalhar (de facto, o dinheiro não traz felicidade, mas temos de admitir que, hoje em dia, não há felicidade sem dinheiro), então que assim seja...
O meu lema passou a ser: trabalhar para ser feliz (ao invés de ser feliz com o / no trabalho), e é graças a este pensamento que me levanto todos os dias com um sorriso na cara (mesmo sem ter escrito uma única linha nos últimos dias, meses ou anos...). Afinal, os sonhos de criança não passam disso mesmo, de sonhos.
Di
Muitos anos depois optei por enveredar por uma área que me pareceu ser financeiramente mais viável ... Erro crasso!
Veio a revelar-se não ser financeiramente proveitosa e, além disso, é psicologicamente mais desgastante. Mas escolhas são escolhas e aqui a menina não é pessoa de desistir (e, principalmente, de admitir que errou).
Por isso, e na falta de melhor - o jeito perdeu-se, entretanto, algures pelo caminho - cá vou "matando o bicho" com este blog e uma ou outra "escrita dispersa", que só a pedido divulgo.
Hoje, (perigosamente) mais perto dos trinta anos, sou cada vez menos exigente e ambiciosa. As minhas ambições passam por ser feliz e fazer felizes os outros. E se para isso tenho de trabalhar (de facto, o dinheiro não traz felicidade, mas temos de admitir que, hoje em dia, não há felicidade sem dinheiro), então que assim seja...
O meu lema passou a ser: trabalhar para ser feliz (ao invés de ser feliz com o / no trabalho), e é graças a este pensamento que me levanto todos os dias com um sorriso na cara (mesmo sem ter escrito uma única linha nos últimos dias, meses ou anos...). Afinal, os sonhos de criança não passam disso mesmo, de sonhos.
Di
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Anormalidades na vida
As férias terminaram... e com o seu término o regresso à vida normal, aos horários normais e aos problemas normais. Estes, nos últimos dias, têm-se multiplicado e deixaram, portanto, de ser normais para se tornarem anormais...
Mas como para todos os problemas - normais e anormais - há solução, estes não serão excepção. A questão que se coloca é se as soluções serão normais ou "tiradas a ferros" e, como tal, anormais - mas, nem por isso, deixarão de ser soluções viáveis.
De facto, vendo bem as coisas, o diferente, o anormal e o extraordinário não são necessariamente piores.
É certo que a maioria das pessoas são avessas à mudança e, qualquer anormalidade na vida, é um transtorno enorme e uma dor de cabeça. Eu não penso assim. Transtornos e dores de cabeça podem surgir com problemas normais, tal como as grandes alegrias podem verificar-se com situações anormais.
Por isso, até sou receptiva à mudança e, muitas vezes, até a desejo.
Bem, se os problemas anormais surgiram nos últimos dias em catadupa, então poderá significar que me encontro numa fase anormal da minha vida. Numa fase de mudança.
Por isso, que venham muitas coisas anormais... e que as mesmas possam traduzir-se em boas mudanças.
(sim, eu admito que este post é estranho e confuso, mas lembrem-se que o anormal não é necessariamente pior...)
Di
Mas como para todos os problemas - normais e anormais - há solução, estes não serão excepção. A questão que se coloca é se as soluções serão normais ou "tiradas a ferros" e, como tal, anormais - mas, nem por isso, deixarão de ser soluções viáveis.
De facto, vendo bem as coisas, o diferente, o anormal e o extraordinário não são necessariamente piores.
É certo que a maioria das pessoas são avessas à mudança e, qualquer anormalidade na vida, é um transtorno enorme e uma dor de cabeça. Eu não penso assim. Transtornos e dores de cabeça podem surgir com problemas normais, tal como as grandes alegrias podem verificar-se com situações anormais.
Por isso, até sou receptiva à mudança e, muitas vezes, até a desejo.
Bem, se os problemas anormais surgiram nos últimos dias em catadupa, então poderá significar que me encontro numa fase anormal da minha vida. Numa fase de mudança.
Por isso, que venham muitas coisas anormais... e que as mesmas possam traduzir-se em boas mudanças.
(sim, eu admito que este post é estranho e confuso, mas lembrem-se que o anormal não é necessariamente pior...)
Di
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Receio
Vivemos toda uma vida rodeados de receios.
Os nossos receios, os dos outros e os que não são nossos mas nos afectam directa ou indirectamente.
Muitos desses receios estão inteiramente relacionados com o dinheiro: com o que poderemos não conseguir fazer por falta dele ou com o risco que poderemos correr se tentarmos alcançar um outro patamar (que nos traria mais... dinheiro).
Quer queiramos, quer não, estes pensamentos condicionam todos os nossos passos.
Devido ao constante receio cancelamos projectos, reprimimos desejos e adiamos decisões. Tudo isto porque algo pode falhar e lá iremos perder o controlo da nossa vida...
E passamos, dia após dia, em perpétua infelicidade, por não podermos dar aquele passo em frente ou, mesmo, adquirir determinado objecto que tanta falta nos faz...
Agora pergunto-me: será preferível viver numa constante privação ou eternamente arrependido de ter dado um passo em falso?
Di
Os nossos receios, os dos outros e os que não são nossos mas nos afectam directa ou indirectamente.
Muitos desses receios estão inteiramente relacionados com o dinheiro: com o que poderemos não conseguir fazer por falta dele ou com o risco que poderemos correr se tentarmos alcançar um outro patamar (que nos traria mais... dinheiro).
Quer queiramos, quer não, estes pensamentos condicionam todos os nossos passos.
Devido ao constante receio cancelamos projectos, reprimimos desejos e adiamos decisões. Tudo isto porque algo pode falhar e lá iremos perder o controlo da nossa vida...
E passamos, dia após dia, em perpétua infelicidade, por não podermos dar aquele passo em frente ou, mesmo, adquirir determinado objecto que tanta falta nos faz...
Agora pergunto-me: será preferível viver numa constante privação ou eternamente arrependido de ter dado um passo em falso?
Di
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Mahna Mahna
Ontem estivemos a jantar com uns primos e o filho mais novo deles, o D., com quase dois anos.
Além de uma noite muito bem passada, fica-me na memória o entusiasmo do D. sempre que lhe mostrávamos o famoso vídeo dos "The Muppets", o "Mahna Mahna". A alegria era tal, que o menino só repetia: «já não há "más"», "acabou" e «quero "más"», ao mesmo tempo que nos entregava o telemóvel para colocarmos, pela milionésima vez, o vídeo no You Tube.
E, apesar de ter visionado o vídeo um sem número de vezes, continuou sempre com o mesmo sorriso divertido, enquanto baloiçava a perninha ao som da música.
Deve ser tão bom ser criança! Ficar feliz com pequenas coisas e, mais do que isso, nunca se fartar do que lhe dá felicidade....
Aqui fica o vídeo, numa tentativa de alegrar, também, o vosso dia:
Di
Além de uma noite muito bem passada, fica-me na memória o entusiasmo do D. sempre que lhe mostrávamos o famoso vídeo dos "The Muppets", o "Mahna Mahna". A alegria era tal, que o menino só repetia: «já não há "más"», "acabou" e «quero "más"», ao mesmo tempo que nos entregava o telemóvel para colocarmos, pela milionésima vez, o vídeo no You Tube.
E, apesar de ter visionado o vídeo um sem número de vezes, continuou sempre com o mesmo sorriso divertido, enquanto baloiçava a perninha ao som da música.
Deve ser tão bom ser criança! Ficar feliz com pequenas coisas e, mais do que isso, nunca se fartar do que lhe dá felicidade....
Aqui fica o vídeo, numa tentativa de alegrar, também, o vosso dia:
Di
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Um café e um pastel-de-nata, por favor!
De uma forma geral, considero que não tenho grandes vícios. Apenas os chocolates e os amendoins salgados me provocam uma sensação de total incapacidade de parar de os comer voluntariamente, ou seja, o "ataque" aos ditos cujos só termina se acontecer uma de três coisas: a embalagem acabar (situação mais habitual), alguém mos tirar da frente (vai acontecendo cada vez mais) ou ficar maldisposta (não é tão raro assim...).
Contudo, não acho que seja vício visto que, se não os tiver em casa, ou na casa de alguém onde vá com frequência, não me desloco ao supermercado para os comprar. Passo bem sem eles, se não os vir diante dos meus olhos (e nariz)...
E depois há o café. Pois, o café...
Esta bebida e eu temos uma relação estranha, já que começámos de costas voltadas e agora somos as melhores amigas.
Em tempos que já lá vão, esta pessoa que aqui vos escreve odiava café (sem nunca o ter, sequer, experimentado) e tudo o que estivesse com ele relacionado: bolos de café, gelado de café, rebuçados de café, etc, etc. Os meus pais, eternos amantes desta bebida, e sem a qual já não conseguem passar, achavam estranhíssima a minha rejeição ao café e, recordo-me, chegaram a propor que experimentasse "apenas uma colherzinha", a qual vinha na minha direcção e regressava, de imediato à procedência, após um abanão da minha cabeça.
Em qualquer encontro de amigos, enquanto todos pediam a famosa "bica", para mim lá vinha o carioca de limão e, com ele, a habitual piada: "ah queres um carioca, estou a ver...".
Sinceramente não me recordo da primeira vez que bebi café. Talvez tenha sido com amigos mas, provavelmente, foi em casa, por insistência familiar. Não adorei, é certo, mas também não desgostei...
Entretanto, entrei para a faculdade, onde as aulas começavam às 9 horas, a vontade de assistir às mesmas era pouca e... o café era a 0,35 cêntimos! É claro que tudo isto contribuiu para que, uma vez por outra, lá fosse ao bar, logo pela manhã e pedisse "um café e um pastel-de-nata".
Além disso, os encontros e as saídas à noite eram uma constante e, invariavelmente, o carioca de limão era substituído por uma "bica" (quanto mais não fosse para deixar de ouvir a habitual piadinha...). Por essa altura costumava dizer que o café, para mim, era "um acto social".
O curso termina e começo a trabalhar - os dias sucedem-se, longos, todos iguais. E inicia, então, a saga do café: um para acordar (importantíssimo!), outro a seguir ao almoço (mais importante ainda, para evitar a moleza) e, por vezes, um outro após o jantar (quando a noite vai ser longa ou mesmo só porque "apetece tanto beber um cafezinho depois da sobremesa").
Já lá vão uns anos e a rotina não mudou: dois a três cafés por dia ("nem sabe o bem que lhe fazia").
O café tornou-se indispensável na minha vida. Se não o bebo, não aguento as dores de cabeça durante todo o dia e (veja-se ao que cheguei!) até nas férias tenho que fazer a vontade ao meu organismo e pegar na chávena uma ou duas vezes por dia.
Aliás, uma das primeiras coisas que o meu marido (namorado, na altura) e eu comprámos para o nosso "enxoval" foi uma máquina da Nespresso a qual, todos os dias, invariavelmente, é utilizada com fervor...
Para mim, o café é, hoje, um bem essencial. Mas, além disso, tornou-se um prazer que não consigo afastar.
Vício? Talvez... mas pouco me importa! Se todos os vícios fossem como este...
Espero que, um dia, quando tiver filhos, eles saibam apreciar o café como eu aprecio. Caso assim não seja, vou propor que experimentem "apenas uma colherzinha"... talvez resulte!
Di
Nota final: Outro dia descobri que casei no Dia Mundial do Café! Acreditem, foi pura coincidência, mas não deixa de ser um feliz... acaso!
Contudo, não acho que seja vício visto que, se não os tiver em casa, ou na casa de alguém onde vá com frequência, não me desloco ao supermercado para os comprar. Passo bem sem eles, se não os vir diante dos meus olhos (e nariz)...
E depois há o café. Pois, o café...
Esta bebida e eu temos uma relação estranha, já que começámos de costas voltadas e agora somos as melhores amigas.
Em tempos que já lá vão, esta pessoa que aqui vos escreve odiava café (sem nunca o ter, sequer, experimentado) e tudo o que estivesse com ele relacionado: bolos de café, gelado de café, rebuçados de café, etc, etc. Os meus pais, eternos amantes desta bebida, e sem a qual já não conseguem passar, achavam estranhíssima a minha rejeição ao café e, recordo-me, chegaram a propor que experimentasse "apenas uma colherzinha", a qual vinha na minha direcção e regressava, de imediato à procedência, após um abanão da minha cabeça.
Em qualquer encontro de amigos, enquanto todos pediam a famosa "bica", para mim lá vinha o carioca de limão e, com ele, a habitual piada: "ah queres um carioca, estou a ver...".
Sinceramente não me recordo da primeira vez que bebi café. Talvez tenha sido com amigos mas, provavelmente, foi em casa, por insistência familiar. Não adorei, é certo, mas também não desgostei...
Entretanto, entrei para a faculdade, onde as aulas começavam às 9 horas, a vontade de assistir às mesmas era pouca e... o café era a 0,35 cêntimos! É claro que tudo isto contribuiu para que, uma vez por outra, lá fosse ao bar, logo pela manhã e pedisse "um café e um pastel-de-nata".
Além disso, os encontros e as saídas à noite eram uma constante e, invariavelmente, o carioca de limão era substituído por uma "bica" (quanto mais não fosse para deixar de ouvir a habitual piadinha...). Por essa altura costumava dizer que o café, para mim, era "um acto social".
O curso termina e começo a trabalhar - os dias sucedem-se, longos, todos iguais. E inicia, então, a saga do café: um para acordar (importantíssimo!), outro a seguir ao almoço (mais importante ainda, para evitar a moleza) e, por vezes, um outro após o jantar (quando a noite vai ser longa ou mesmo só porque "apetece tanto beber um cafezinho depois da sobremesa").
Já lá vão uns anos e a rotina não mudou: dois a três cafés por dia ("nem sabe o bem que lhe fazia").
O café tornou-se indispensável na minha vida. Se não o bebo, não aguento as dores de cabeça durante todo o dia e (veja-se ao que cheguei!) até nas férias tenho que fazer a vontade ao meu organismo e pegar na chávena uma ou duas vezes por dia.
Aliás, uma das primeiras coisas que o meu marido (namorado, na altura) e eu comprámos para o nosso "enxoval" foi uma máquina da Nespresso a qual, todos os dias, invariavelmente, é utilizada com fervor...
Para mim, o café é, hoje, um bem essencial. Mas, além disso, tornou-se um prazer que não consigo afastar.
Vício? Talvez... mas pouco me importa! Se todos os vícios fossem como este...
Espero que, um dia, quando tiver filhos, eles saibam apreciar o café como eu aprecio. Caso assim não seja, vou propor que experimentem "apenas uma colherzinha"... talvez resulte!
Di
Nota final: Outro dia descobri que casei no Dia Mundial do Café! Acreditem, foi pura coincidência, mas não deixa de ser um feliz... acaso!
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Uma tarde na Serafina
Ontem estivemos uma boa parte da tarde no parque da Serafina com
uns amigos e o filho deles (de 14 meses).
Di
Não frequentava aquele parque há uns 18 anos, desde os tempos das festas de anos dos colegas da escola (na altura, festejar o aniversário no Alvito e na Serafina era moda, não sei se hoje ainda assim é) e não fiquei desiludida. Tudo estava,
mais ou menos, como me lembrava, apenas com uns insufláveis a mais...
O M., o bebé dos meus amigos, ficou deliciado com tudo aquilo e
(ele que é uma criança bastante mexida) andava, sem grandes pressas, observando
os outros meninos e tentando, ele próprio, digerir cada minuto passado no
parque, como se o tempo, ali, fosse precioso.
Ao observá-lo dei por mim a pensar que nós, os
adultos, devíamos levar a vida do mesmo modo que o M.: aproveitar cada minuto
sem as habituais correrias, porque, de facto, o tempo é precioso.
Mas, em vez disso, passamos a vida num eterno
lamento, a queixarmo-nos do que não temos e do que precisamos para estarmos
felizes e quando, finalmente, nos encontramos no nosso "parque de
diversões", esses momentos "sabem" a tão pouco e passam num
ápice...
Ontem invejei uma criança de 14 meses.
Durante uns minutos quis voltar a ser
pequenina, segurar na mão da minha mãe e deixar que ela me ajudasse a subir
para o baloiço. Quis aproveitar cada minuto naquele vai-e-vem, a sentir o
vento bater-me na cara e ouvir o riso dos outros meninos no escorrega ali
ao lado.
No fim de contas, são as crianças que nos dão lições de vida: os bons momentos devem ser saboreados e aproveitados ao máximo.
Afinal, não sabemos quando poderemos voltar a andar de baloiço...
quinta-feira, 19 de julho de 2012
O Facebook - parte II
Ainda o Facebook...
No post anterior esqueci-me de referir um dos aspectos que mais caracteriza esta rede social: a descrição (por vezes ao pormenor) de todos os passos e passinhos que são dados ao longo do dia...
Com um "fui ao cabeleireiro cortar o cabelo" (acompanhado de uma imagem do dito corte), ou um "estou no dentista e cheio de medo de tirar um dente" (ainda não vi nenhuma imagem de dentes, mas já estivemos mais longe disso), ou ainda um "o almoço caiu-me mal, pelo que vou ali «descarregá-lo» ao WC" (muito medo do dia em que aparecerem estas imagens).
Mas pronto, agradeço aos meus amigos que, tão caridosos, fazem o favor de me manter informada sobre todos os aspectos da sua vida, incluíndo alguns pormenores sórdidos. Sem eles os meus dias teriam um rumo totalmente diferente... e, acreditem, muito menos interessantes.
Di
No post anterior esqueci-me de referir um dos aspectos que mais caracteriza esta rede social: a descrição (por vezes ao pormenor) de todos os passos e passinhos que são dados ao longo do dia...
Com um "fui ao cabeleireiro cortar o cabelo" (acompanhado de uma imagem do dito corte), ou um "estou no dentista e cheio de medo de tirar um dente" (ainda não vi nenhuma imagem de dentes, mas já estivemos mais longe disso), ou ainda um "o almoço caiu-me mal, pelo que vou ali «descarregá-lo» ao WC" (muito medo do dia em que aparecerem estas imagens).
Mas pronto, agradeço aos meus amigos que, tão caridosos, fazem o favor de me manter informada sobre todos os aspectos da sua vida, incluíndo alguns pormenores sórdidos. Sem eles os meus dias teriam um rumo totalmente diferente... e, acreditem, muito menos interessantes.
Di
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Porque uma imagem vale mais que mil palavras
Três semanas decorridas desde que publiquei o primeiro post, com 2 seguidores registados (quero crer que não serão os únicos) e cerca de 400 visitas, concluí que não foi uma má aposta criar este blog...
E porque todos sabemos que uma imagem vale mais que mil palavras, resolvi acompanhar os meus textos-desabafos com algo mais apelativo (pode ser que assim alguém os leia, ah ah ah): fotos ou imagens alusivas. O que acham?
E com isto espero dobrar o número de visitas e seguidores...Além de pouco humilde, sempre fui pessoa com grande ambição :)
E porque todos sabemos que uma imagem vale mais que mil palavras, resolvi acompanhar os meus textos-desabafos com algo mais apelativo (pode ser que assim alguém os leia, ah ah ah): fotos ou imagens alusivas. O que acham?
E com isto espero dobrar o número de visitas e seguidores...Além de pouco humilde, sempre fui pessoa com grande ambição :)
terça-feira, 17 de julho de 2012
O Facebook
Tenho mixed feelings em relação ao Facebook.
Por um lado, adoro e, tal como a maioria dos cibernautas do século XXI, não há dia em que não vá lá dar um arzinho da minha graça. Por outro lado (e acontece-me cada vez mais), abomino a utilização que as pessoas dão ao mesmo.
Não tenho uma quantidade excessiva de amigos no Facebook - mais propriamente 232 amigos - e isto porque sou extremamente restritiva quando toca a "aceitar amizades" e a enviar convites. Se coloco informação pessoal naquela rede social (por muito que tente não colocar coisas demasiado pessoais, é inevitável que "saia" uma ou outra coisinha) prefiro que elas sejam visualizadas APENAS por quem eu considero ter uma proximidade e ligação mínima com a minha pessoa e, como tal, "mereça" conhecer um pouco do meu dia-a-dia e partilhar comigo gostos e ideias.
Independentemente disso, e como já disse, tento filtrar ao máximo a informação que coloco. Mas, confesso, e no que às fotos diz respeito, a censura aplicada é sempre leve e tenho inevitavelmente a tendência para publicar demasiadas imagens de locais onde fui ou irei e, muitas vezes, com quem estive, estou ou estarei. E sei que não deveria fazê-lo mas, a maioria das vezes, é difícil contrariar essa vontade.
Outro dia, por exemplo, fui passear com o marido e, eis senão quando, deparamos com uma tabuleta a indicar o nome da estrada onde nos encontrávamos, a qual (pura coincidência!) era igual ao nosso apelido. Toda entusiasmada, pedi-lhe para parar o carro de modo a poder fotografar a dita cuja placa. Ele, reticente, lá parou o veículo, fez marcha atrás, e eu lá tirei a tão desejada foto. Uns minutos mais tarde pede-me que o ajude com as indicações, visto que se encontrava um pouco baralhado em relação ao local onde nos encontrávamos. E eu, embrenhada em publicar, através do meu Blackberry, a dita foto no Facebook, nem lhe dei ouvidos... Quando "caí em mim", nem queria acreditar no que tinha acabado de fazer: com a pressa em mostrar ao mundo a bela da placa, podia ter arruinado o nosso passeio, o que felizmente não aconteceu porque o marido até é bastante orientado...
Posto isto, dei por mim a pensar que o Facebook, e as demais redes sociais, longe de facilitarem o convívio virtual entre as pessoas e auxiliarem a nossa vida no que à socialização diz respeito, por estarem a ter uma utilização excessiva e, por vezes, abusiva, acabam por, em certos casos, prejudicar o convívio físico e o dia-a-dia familiar/caseiro, diga-se, não tecnológico. É que, de facto, as pessoas preferem, por exemplo, publicar fotografias do local paradisíaco onde se encontram a passar férias (muitas vezes para mostrar que, de facto, estiveram lá) a aproveitar aqueles momentos únicos, em locais inigualáveis, onde estão com as pessoas que (realmente!) interessam.
E mea culpa, porque também ando a cair nesse erro...
Mas vou corrigir. Prometo, a mim mesma, que vou corrigir.
Di
Por um lado, adoro e, tal como a maioria dos cibernautas do século XXI, não há dia em que não vá lá dar um arzinho da minha graça. Por outro lado (e acontece-me cada vez mais), abomino a utilização que as pessoas dão ao mesmo.
Não tenho uma quantidade excessiva de amigos no Facebook - mais propriamente 232 amigos - e isto porque sou extremamente restritiva quando toca a "aceitar amizades" e a enviar convites. Se coloco informação pessoal naquela rede social (por muito que tente não colocar coisas demasiado pessoais, é inevitável que "saia" uma ou outra coisinha) prefiro que elas sejam visualizadas APENAS por quem eu considero ter uma proximidade e ligação mínima com a minha pessoa e, como tal, "mereça" conhecer um pouco do meu dia-a-dia e partilhar comigo gostos e ideias.
Independentemente disso, e como já disse, tento filtrar ao máximo a informação que coloco. Mas, confesso, e no que às fotos diz respeito, a censura aplicada é sempre leve e tenho inevitavelmente a tendência para publicar demasiadas imagens de locais onde fui ou irei e, muitas vezes, com quem estive, estou ou estarei. E sei que não deveria fazê-lo mas, a maioria das vezes, é difícil contrariar essa vontade.
Outro dia, por exemplo, fui passear com o marido e, eis senão quando, deparamos com uma tabuleta a indicar o nome da estrada onde nos encontrávamos, a qual (pura coincidência!) era igual ao nosso apelido. Toda entusiasmada, pedi-lhe para parar o carro de modo a poder fotografar a dita cuja placa. Ele, reticente, lá parou o veículo, fez marcha atrás, e eu lá tirei a tão desejada foto. Uns minutos mais tarde pede-me que o ajude com as indicações, visto que se encontrava um pouco baralhado em relação ao local onde nos encontrávamos. E eu, embrenhada em publicar, através do meu Blackberry, a dita foto no Facebook, nem lhe dei ouvidos... Quando "caí em mim", nem queria acreditar no que tinha acabado de fazer: com a pressa em mostrar ao mundo a bela da placa, podia ter arruinado o nosso passeio, o que felizmente não aconteceu porque o marido até é bastante orientado...
Posto isto, dei por mim a pensar que o Facebook, e as demais redes sociais, longe de facilitarem o convívio virtual entre as pessoas e auxiliarem a nossa vida no que à socialização diz respeito, por estarem a ter uma utilização excessiva e, por vezes, abusiva, acabam por, em certos casos, prejudicar o convívio físico e o dia-a-dia familiar/caseiro, diga-se, não tecnológico. É que, de facto, as pessoas preferem, por exemplo, publicar fotografias do local paradisíaco onde se encontram a passar férias (muitas vezes para mostrar que, de facto, estiveram lá) a aproveitar aqueles momentos únicos, em locais inigualáveis, onde estão com as pessoas que (realmente!) interessam.
E mea culpa, porque também ando a cair nesse erro...
Mas vou corrigir. Prometo, a mim mesma, que vou corrigir.
Di
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Um mundo... no armário
Considero-me uma mulher absolutamente normal. E quando digo normal, quero dizer com gostos e manias normais, dentro da anormalidade que é a cabeça de uma mulher.
Gosto de roupa, sapatos, malas, lenços, pulseiras, brincos, colares, relógios e óculos de sol. E tenho um número razoável de todas estas coisas. Pronto, confesso, não tenho um número razoável se formos comparar o meu roupeiro com o do meu marido. Mas, tendo como termo de comparação o armário de uma qualquer mulher "normal", penso que estarei dentro da média...
Contudo, a maioria das vezes, quando me visto de manhã, olho para o roupeiro e, inevitavelmente, penso que não tenho roupa e/ou acessórios suficientes. Isto sem antes retirar um sem número de peças, mirá-las e, num gesto de pura raiva, as atirar para cima da cama, concluindo que não-gosto-não-quero-não-me-apetece.
E, posto isto, penso para comigo que "não tenho roupa suficiente e preciso, urgentemente, de remodelar o guarda-roupa". Estranho é que, por mais que o faça, por mais peças que adquira, todas as manhãs o sentimento é o mesmo...
Mas sinto-me aliviada porque, afinal de contas, sou uma mulher normal. Em quase todas as casas há um exemplar semelhante a mim: que, tal como eu, é normal dentro da anormalidade que é a cabeça de uma mulher. Afinal, que mal tem gostar de (ter) roupa e querer sair à rua (razoavelmente) apresentável?
Sim, a crise...
Mas, actualmente, com promoções durante todo o ano e tantas lojas low-cost conseguimos comprar coisas tão giras e tão baratas... Lá está, crise não é a melhor desculpa!
Pois, o espaço...
É verdade, o espaço, lá em casa, começa a escassear e duvido que consiga arrumar os sapatos que encomendei na passada sexta-feira. Mas, todos sabemos que, com boa vontade tudo se consegue e, como tal, tudo se arruma...
Sim, muitos outros motivos haverão, mas acho que consigo refutá-los a todos. Bem vistas as coisas, quem vou transtornar - para além da minha própria pessoa - com a minha normal anormalidade? Que prejuízo terá o planeta Terra por eu (querer) ter um mundo... no armário? Haverá coisas bem piores, certo?
Gosto de roupa, sapatos, malas, lenços, pulseiras, brincos, colares, relógios e óculos de sol. E tenho um número razoável de todas estas coisas. Pronto, confesso, não tenho um número razoável se formos comparar o meu roupeiro com o do meu marido. Mas, tendo como termo de comparação o armário de uma qualquer mulher "normal", penso que estarei dentro da média...
Contudo, a maioria das vezes, quando me visto de manhã, olho para o roupeiro e, inevitavelmente, penso que não tenho roupa e/ou acessórios suficientes. Isto sem antes retirar um sem número de peças, mirá-las e, num gesto de pura raiva, as atirar para cima da cama, concluindo que não-gosto-não-quero-não-me-apetece.
E, posto isto, penso para comigo que "não tenho roupa suficiente e preciso, urgentemente, de remodelar o guarda-roupa". Estranho é que, por mais que o faça, por mais peças que adquira, todas as manhãs o sentimento é o mesmo...
Mas sinto-me aliviada porque, afinal de contas, sou uma mulher normal. Em quase todas as casas há um exemplar semelhante a mim: que, tal como eu, é normal dentro da anormalidade que é a cabeça de uma mulher. Afinal, que mal tem gostar de (ter) roupa e querer sair à rua (razoavelmente) apresentável?
Sim, a crise...
Mas, actualmente, com promoções durante todo o ano e tantas lojas low-cost conseguimos comprar coisas tão giras e tão baratas... Lá está, crise não é a melhor desculpa!
Pois, o espaço...
É verdade, o espaço, lá em casa, começa a escassear e duvido que consiga arrumar os sapatos que encomendei na passada sexta-feira. Mas, todos sabemos que, com boa vontade tudo se consegue e, como tal, tudo se arruma...
Sim, muitos outros motivos haverão, mas acho que consigo refutá-los a todos. Bem vistas as coisas, quem vou transtornar - para além da minha própria pessoa - com a minha normal anormalidade? Que prejuízo terá o planeta Terra por eu (querer) ter um mundo... no armário? Haverá coisas bem piores, certo?
Di
quinta-feira, 12 de julho de 2012
O Benfica... em Nova Iorque
Já aqui falei da minha viagem a Nova Iorque e da surpreendente simpatia que caracteriza os nova iorquinos, mas não contei um episódio hilariante que me aconteceu nas ruas daquela cidade única.
Ora andávamos nós algures perto do Ground Zero, penso que à procura de um restaurante para almoçar, quando nos cruzamos com um grupo de trabalhadores das obras, que se encontravam em grande azáfama a tentar gerir as ditas obras, o respectivo material, o aglomerado de gente e o trânsito imparável daquele local. Como tudo desperta curiosidade a um turista, demorámo-nos um pouco mais a observar toda aquela agitação. Eis senão quando vemos um autocolante-bandeira verde e vermelho, com um escudo no centro, colado no capacete de um dos trabalhadores: "Aquele senhor tem uma bandeira portuguesa no capacete!" - exclamei entusiasmada.
"Vamos ter com ele?" - sugeriu.
E lá fomos a correr, estrada fora, em busca do senhor que, muito provavelmente, seria nosso compatriota. Mas a dúvida pairava... seria mesmo?!
"Bom dia! É português?" - perguntei, na minha língua materna.
Depois de uns segundos de silêncio, e com uma grande dose de espanto e satisfação, responde: "Sou..."
"Podemos tirar uma foto consigo?"
E com um entusiasmo indescritível chama o colega e pede-lhe para nos tirar uma foto, aos três, com as obras do Ground Zero como pano de fundo...
Depois de nos explicar que era de Leiria e que tinha vivido muitos anos no Porto, até decidir emigrar para os Estados Unidos, há cerca de vinte anos, perguntou, com um interesse sincero, "pelo nosso Benfica", acrescentando: "Está muito mal, né? Parece que ainda não é este ano...".
Não foi, de facto, este ano.
Mas, para mim, benfiquista "ferrenha" e convicta, orgulha-me o facto de, mesmo sem vitórias e grandes exibições, o Benfica ser tema de conversa nas ruas de Nova Iorque.
Di
Ora andávamos nós algures perto do Ground Zero, penso que à procura de um restaurante para almoçar, quando nos cruzamos com um grupo de trabalhadores das obras, que se encontravam em grande azáfama a tentar gerir as ditas obras, o respectivo material, o aglomerado de gente e o trânsito imparável daquele local. Como tudo desperta curiosidade a um turista, demorámo-nos um pouco mais a observar toda aquela agitação. Eis senão quando vemos um autocolante-bandeira verde e vermelho, com um escudo no centro, colado no capacete de um dos trabalhadores: "Aquele senhor tem uma bandeira portuguesa no capacete!" - exclamei entusiasmada.
"Vamos ter com ele?" - sugeriu.
E lá fomos a correr, estrada fora, em busca do senhor que, muito provavelmente, seria nosso compatriota. Mas a dúvida pairava... seria mesmo?!
"Bom dia! É português?" - perguntei, na minha língua materna.
Depois de uns segundos de silêncio, e com uma grande dose de espanto e satisfação, responde: "Sou..."
"Podemos tirar uma foto consigo?"
E com um entusiasmo indescritível chama o colega e pede-lhe para nos tirar uma foto, aos três, com as obras do Ground Zero como pano de fundo...
Depois de nos explicar que era de Leiria e que tinha vivido muitos anos no Porto, até decidir emigrar para os Estados Unidos, há cerca de vinte anos, perguntou, com um interesse sincero, "pelo nosso Benfica", acrescentando: "Está muito mal, né? Parece que ainda não é este ano...".
Não foi, de facto, este ano.
Mas, para mim, benfiquista "ferrenha" e convicta, orgulha-me o facto de, mesmo sem vitórias e grandes exibições, o Benfica ser tema de conversa nas ruas de Nova Iorque.
Di
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Algarve
Só há relativamente pouco tempo me apaixonei pelo Algarve. E, agora, sou uma fã convicta e fiel...
Em tempos que já lá vão, os meus avós tiveram uma casa em Vilamoura e boa parte da minha família, ainda hoje, possui casa (e é utilizadora regular da mesma) na zona do Carvoeiro.
Mas os meus pais nunca foram frequentadores assíduos das terras algarvias. Por exemplo, o meu pai - e com alguma razão, diga-se de passagem - odiava as horas perdidas nos restaurantes de uma qualquer cidade algarvia, à espera que nos fossem servidas refeições ou entregue um simples troco porque, como ele dizia, "o algarve é feito para os turistas e nós somos sempre os últimos a ser atendidos"...
Por isso, para mim, o Algarve pouco mais era do que aqueles dois locais.
E, por esse e outros motivos, o nosso destino passava, quase sempre, pelo litoral alentejano - local que também adoro e que terá sempre um lugar reservado no meu coração.
Quando me "emancipei" das férias com os progenitores, e porque o dinheiro disponível nunca abundava, comecei a aceitar convites para uns dias de férias no Algarve, com os amigos e o namorado ou só com o namorado...
Fiz questão de começar numa ponta e terminar na ponta oposta. Se era para conhecer o Algarve, era para conhecê-lo a fundo... E lá andei eu, durante alguns anos, entre Sagres e Vila Real de Santo António...
Gostei de muitos sítios, antipatizei com outros mas, de uma maneira geral, as férias algarvias deixavam sempre saudades e vontade de regressar ano após ano. Na minha memória ficará para sempre a "descoberta" da Ilha do Farol. Não só pelo único, maravilhoso e apaixonante local, como pela pessoa que fez questão de me mostrar aquele que era, pura e simplesmente, o grande palco das suas férias na infância...
E assim começou, ao lado do meu maior amor, a minha paixão pelo Algarve.
Agora sou fã convicta e fiel das terras algarvias. Do sol, das casinhas caiadas (essas porque me fazem, também, lembrar o MEU lindo alentejo), do mar calmo, das bolas de berlim, das esplanadas sempre repletas de gente (e gentes) e da vida veranil e cheia de contrastes de qualquer terra algarvia que se preze: aquela mistura de serenidade e agitação, da cor azul do mar e do branco das casas, do som da língua estrangeira e do sotaque algarvio (tão semelhante ao do MEU alentejo)...
Este ano lá estarei! E serão apenas quatro dias. Mas dará para matar saudades desta terra onde me sinto em casa... e que aprendi a amar já em adulta.
(dedico este post ao amor da minha vida e à minha amiga C., que me ajudaram a conhecer tão bem o Algarve)
Di
Em tempos que já lá vão, os meus avós tiveram uma casa em Vilamoura e boa parte da minha família, ainda hoje, possui casa (e é utilizadora regular da mesma) na zona do Carvoeiro.
Mas os meus pais nunca foram frequentadores assíduos das terras algarvias. Por exemplo, o meu pai - e com alguma razão, diga-se de passagem - odiava as horas perdidas nos restaurantes de uma qualquer cidade algarvia, à espera que nos fossem servidas refeições ou entregue um simples troco porque, como ele dizia, "o algarve é feito para os turistas e nós somos sempre os últimos a ser atendidos"...
Por isso, para mim, o Algarve pouco mais era do que aqueles dois locais.
E, por esse e outros motivos, o nosso destino passava, quase sempre, pelo litoral alentejano - local que também adoro e que terá sempre um lugar reservado no meu coração.
Quando me "emancipei" das férias com os progenitores, e porque o dinheiro disponível nunca abundava, comecei a aceitar convites para uns dias de férias no Algarve, com os amigos e o namorado ou só com o namorado...
Fiz questão de começar numa ponta e terminar na ponta oposta. Se era para conhecer o Algarve, era para conhecê-lo a fundo... E lá andei eu, durante alguns anos, entre Sagres e Vila Real de Santo António...
Gostei de muitos sítios, antipatizei com outros mas, de uma maneira geral, as férias algarvias deixavam sempre saudades e vontade de regressar ano após ano. Na minha memória ficará para sempre a "descoberta" da Ilha do Farol. Não só pelo único, maravilhoso e apaixonante local, como pela pessoa que fez questão de me mostrar aquele que era, pura e simplesmente, o grande palco das suas férias na infância...
E assim começou, ao lado do meu maior amor, a minha paixão pelo Algarve.
Agora sou fã convicta e fiel das terras algarvias. Do sol, das casinhas caiadas (essas porque me fazem, também, lembrar o MEU lindo alentejo), do mar calmo, das bolas de berlim, das esplanadas sempre repletas de gente (e gentes) e da vida veranil e cheia de contrastes de qualquer terra algarvia que se preze: aquela mistura de serenidade e agitação, da cor azul do mar e do branco das casas, do som da língua estrangeira e do sotaque algarvio (tão semelhante ao do MEU alentejo)...
Este ano lá estarei! E serão apenas quatro dias. Mas dará para matar saudades desta terra onde me sinto em casa... e que aprendi a amar já em adulta.
(dedico este post ao amor da minha vida e à minha amiga C., que me ajudaram a conhecer tão bem o Algarve)
Di
terça-feira, 10 de julho de 2012
"I do"
Esta é, sem dúvida, a época dos casamentos. Porque chegámos ao Verão e porque a maioria dos meus amigos está "na idade de casar"...
O meu já lá vai... desde o início da Primavera (sim, por que eu e o sr. Verão não nos damos lá muito bem). E foi um dia muito bonito, cheio de amor, alegria, música e... vento!
Preparei uma festa de média dimensão e tive tudo a que tenho direito: um maravilhoso vestido com cauda e véu, um lindo bouquet, arroz e pétalas aos montes, um belo jantar, uma bonita valsa e um grande bolo. Passei a noite num hotel de cinco estrelas e, uns dias depois, numa grande viagem.
Mas o clima de festa terminou bem mais rápido do que o tempo que demorei a prepará-la. O dia do casamento e os que o sucedem são magníficos, sem dúvida, mas são momentos atípicos e que dificilmente voltam a verificar-se, pelo menos com aquela magnitude.
É certo que é uma vez na vida (pelo menos, no meu caso, assim o desejo) mas a alegria e a beleza daqueles dias são efémeras e depressa se transformam na banal vida do quotidiano. E não que isso seja mau, até porque a banal vida do quotidiano também deverá ser repleta de amor, alegria e beleza - e quanto a isso, até agora, não me posso queixar... - mas esses momentos são bem mais moderados e inconstantes, já que a nossa vida, infelizmente, não se encontra sempre no auge (da felicidade).
E é, exactamente, isto que gostaria de dizer aos meus amigos que se vão casar: a festa é bonita, são dias inesquecíveis, mas tudo acaba cedo. Por isso, guardem um pouco dessa felicidade para os dias que se seguirão, aqueles para que nunca nos preparamos e que vão, esses sim, ocupar o resto das nossas vidas.
Porque casar é fácil. É só dizer "sim", dar um beijinho e receber umas prendas. O difícil (e não, necessariamente, pior) vem depois. E relembrar o grande dia já não será suficiente para colmatar os problemas que vão surgindo.
Independentemente do que aqui transmiti, não retiraria nada ao dia do meu casamento. E desejo (ai, desejo tanto!) que ele seja um espelho da minha (nossa) vida no futuro, já que, também nela, quero tudo a que tenho direito...
Di
O meu já lá vai... desde o início da Primavera (sim, por que eu e o sr. Verão não nos damos lá muito bem). E foi um dia muito bonito, cheio de amor, alegria, música e... vento!
Preparei uma festa de média dimensão e tive tudo a que tenho direito: um maravilhoso vestido com cauda e véu, um lindo bouquet, arroz e pétalas aos montes, um belo jantar, uma bonita valsa e um grande bolo. Passei a noite num hotel de cinco estrelas e, uns dias depois, numa grande viagem.
Mas o clima de festa terminou bem mais rápido do que o tempo que demorei a prepará-la. O dia do casamento e os que o sucedem são magníficos, sem dúvida, mas são momentos atípicos e que dificilmente voltam a verificar-se, pelo menos com aquela magnitude.
É certo que é uma vez na vida (pelo menos, no meu caso, assim o desejo) mas a alegria e a beleza daqueles dias são efémeras e depressa se transformam na banal vida do quotidiano. E não que isso seja mau, até porque a banal vida do quotidiano também deverá ser repleta de amor, alegria e beleza - e quanto a isso, até agora, não me posso queixar... - mas esses momentos são bem mais moderados e inconstantes, já que a nossa vida, infelizmente, não se encontra sempre no auge (da felicidade).
E é, exactamente, isto que gostaria de dizer aos meus amigos que se vão casar: a festa é bonita, são dias inesquecíveis, mas tudo acaba cedo. Por isso, guardem um pouco dessa felicidade para os dias que se seguirão, aqueles para que nunca nos preparamos e que vão, esses sim, ocupar o resto das nossas vidas.
Porque casar é fácil. É só dizer "sim", dar um beijinho e receber umas prendas. O difícil (e não, necessariamente, pior) vem depois. E relembrar o grande dia já não será suficiente para colmatar os problemas que vão surgindo.
Independentemente do que aqui transmiti, não retiraria nada ao dia do meu casamento. E desejo (ai, desejo tanto!) que ele seja um espelho da minha (nossa) vida no futuro, já que, também nela, quero tudo a que tenho direito...
Di
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Vida difícil
A vida (sei que é mais um cliché, mas nem por isso menos verdade) é difícil!
É difícil para mim, para ti e para ele. E é ainda mais difícil para milhões de pessoas que tiveram o azar de nascer com pouca saúde ou foram vítimas de acontecimentos fatídicos.
Mas, muitas vezes, ela é difícil por que as pessoas a tornam difícil...
Porquê mudar quando se está bem? Porquê estragar o que funciona? É ilógico e é, até, masoquismo... Mas todos o fazemos. Todos nós temos o condão de, em determinada altura da nossa existência, tomar uma qualquer decisão, ou defender uma qualquer posição, que vai piorar substancialmente a nossa vida.
E depois... lá vem o queixume de quão ela é difícil.
E é, de facto!
Mas como explicar isso ao comum do mortal? "Fica aí quietito, nunca ajas, nunca decidas, nunca tomes posições"(?!). Parece-me que, assim, lhe íamos tornar a vida um pouco... difícil...
Di
É difícil para mim, para ti e para ele. E é ainda mais difícil para milhões de pessoas que tiveram o azar de nascer com pouca saúde ou foram vítimas de acontecimentos fatídicos.
Mas, muitas vezes, ela é difícil por que as pessoas a tornam difícil...
Porquê mudar quando se está bem? Porquê estragar o que funciona? É ilógico e é, até, masoquismo... Mas todos o fazemos. Todos nós temos o condão de, em determinada altura da nossa existência, tomar uma qualquer decisão, ou defender uma qualquer posição, que vai piorar substancialmente a nossa vida.
E depois... lá vem o queixume de quão ela é difícil.
E é, de facto!
Mas como explicar isso ao comum do mortal? "Fica aí quietito, nunca ajas, nunca decidas, nunca tomes posições"(?!). Parece-me que, assim, lhe íamos tornar a vida um pouco... difícil...
Di
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Férias
As (tão esperadas) férias começam daqui a menos de um mês.
Contudo, vão ser as mais curtas dos últimos quatro anos (as obrigações laborais assim o exigem) e, desta vez, irão ser passadas num sítio diferente do habitual.
De qualquer modo, mal posso esperar que elas comecem... Sejam três semanas, quinze dias ou um fim-de-semana, férias são férias e já não as dispenso.
Lembro-me que, há uns quinze anos, frequentava eu o ciclo preparatório, a meio de Agosto já ansiava pelo fim das férias e o início das aulas. Sim, (espantem-se!) é verdade! Sendo eu filha única, férias era sinónimo de horas a fio a brincar sozinha, dias inteiros na praia com os meus pais a observar as outras crianças a brincar em conjunto, enquanto eu construía e destruía castelos na areia, completamente só...
Não que as minhas férias fossem más. Não eram. Lembro-me, por exemplo, de bons momentos em Vila Nova de Milfontes, recordo-me de dias únicos nos Açores e na Madeira. Mas faltava-me a companhia dos outros meninos e só de vez a vez, lá apareciam as minhas primas ou uma ou outra amiga para me acompanhar nas brincadeiras. Por esse motivo, desejava tanto o início das aulas. Recordo-me, como se fosse hoje, que adquirir o material escolar era um dos pontos altos do meu Verão: para além de ser sempre divertida a compra dos cadernos, das canetas coloridas, do estojo a condizer com a mochila ou de "vasculhar" os livros ainda sem uso, este momento traduzia "regresso às aulas", recreio, companhia...
Anos mais tarde as férias diminuíram e começaram a saber a pouco. Então, na faculdade, não sabiam a quase nada, e tornou-se um suplício o regresso aos estudos...
Hoje as férias, para mim, já não significam só companhia (essa tenho-a, felizmente, durante todo o ano, seja em casa, no trabalho ou no café com os amigos). Significam descanso, paz, talvez, até, uma espécie de anarquia, devido à quase total ausência de regras.
E, por isso, mal posso esperar pelas férias.
Pelos momentos a teu lado, em silêncio, à beira de uma piscina de um qualquer hotel, em que não são precisas palavras para descrever o que nos vai na alma.
Pelos muitos passeios que damos pelo país, ou por uma qualquer cidade na Europa, em que percorremos quilómetros (e apenas sinto os pés por que os mesmos teimam em escaldar dentro dos ténis), jurando sempre não repetir a proeza, promessa que esquecemos no dia seguinte.
Pelas horas passadas na esplanada, até de madrugada, em que só o cansaço vence a vontade de pôr a conversa em dia com os amigos de sempre.
Ou, ainda, pelo momento, só meu, de saborear um livro, deitada na toalha, debaixo de um raio de sol, enquanto as crianças riem e saltam à beira-mar, encharcando-me de areia e pingos de água.
Já fui assim. Já saltei e ri à beira-mar. E também já chorei por os outros meninos não quererem brincar comigo... Mas agora sei que, finalmente, consigo apreciar as férias no seu todo. E adoro esses (por vezes, tão poucos) dias de liberdade. Faz-me regressar 15 anos atrás, aos momentos em que tinha companhia para construir castelos na areia.
Di
Contudo, vão ser as mais curtas dos últimos quatro anos (as obrigações laborais assim o exigem) e, desta vez, irão ser passadas num sítio diferente do habitual.
De qualquer modo, mal posso esperar que elas comecem... Sejam três semanas, quinze dias ou um fim-de-semana, férias são férias e já não as dispenso.
Lembro-me que, há uns quinze anos, frequentava eu o ciclo preparatório, a meio de Agosto já ansiava pelo fim das férias e o início das aulas. Sim, (espantem-se!) é verdade! Sendo eu filha única, férias era sinónimo de horas a fio a brincar sozinha, dias inteiros na praia com os meus pais a observar as outras crianças a brincar em conjunto, enquanto eu construía e destruía castelos na areia, completamente só...
Não que as minhas férias fossem más. Não eram. Lembro-me, por exemplo, de bons momentos em Vila Nova de Milfontes, recordo-me de dias únicos nos Açores e na Madeira. Mas faltava-me a companhia dos outros meninos e só de vez a vez, lá apareciam as minhas primas ou uma ou outra amiga para me acompanhar nas brincadeiras. Por esse motivo, desejava tanto o início das aulas. Recordo-me, como se fosse hoje, que adquirir o material escolar era um dos pontos altos do meu Verão: para além de ser sempre divertida a compra dos cadernos, das canetas coloridas, do estojo a condizer com a mochila ou de "vasculhar" os livros ainda sem uso, este momento traduzia "regresso às aulas", recreio, companhia...
Anos mais tarde as férias diminuíram e começaram a saber a pouco. Então, na faculdade, não sabiam a quase nada, e tornou-se um suplício o regresso aos estudos...
Hoje as férias, para mim, já não significam só companhia (essa tenho-a, felizmente, durante todo o ano, seja em casa, no trabalho ou no café com os amigos). Significam descanso, paz, talvez, até, uma espécie de anarquia, devido à quase total ausência de regras.
E, por isso, mal posso esperar pelas férias.
Pelos momentos a teu lado, em silêncio, à beira de uma piscina de um qualquer hotel, em que não são precisas palavras para descrever o que nos vai na alma.
Pelos muitos passeios que damos pelo país, ou por uma qualquer cidade na Europa, em que percorremos quilómetros (e apenas sinto os pés por que os mesmos teimam em escaldar dentro dos ténis), jurando sempre não repetir a proeza, promessa que esquecemos no dia seguinte.
Pelas horas passadas na esplanada, até de madrugada, em que só o cansaço vence a vontade de pôr a conversa em dia com os amigos de sempre.
Ou, ainda, pelo momento, só meu, de saborear um livro, deitada na toalha, debaixo de um raio de sol, enquanto as crianças riem e saltam à beira-mar, encharcando-me de areia e pingos de água.
Já fui assim. Já saltei e ri à beira-mar. E também já chorei por os outros meninos não quererem brincar comigo... Mas agora sei que, finalmente, consigo apreciar as férias no seu todo. E adoro esses (por vezes, tão poucos) dias de liberdade. Faz-me regressar 15 anos atrás, aos momentos em que tinha companhia para construir castelos na areia.
Di
Subscrever:
Mensagens (Atom)